quinta-feira, dezembro 06, 2007

Humanidade sociopata

No geral, deixei de acreditar na bondade e cooperação humanas há tempos. Não sei se o ser humano é de natureza egoísta e competitiva naturalmente, só que antes disfarçava essa voracidade sob um véu de moral e bons costumes (coisas que hoje em dia parecem tão fora-de-moda) por conveniência, ou se o canibalismo que vem acontecendo hoje em dia é resultado justamente da degradação dessas leis. De qualquer forma, essa contramão de valores é algo que já me assustou: hoje em dia apenas me enoja.

Mas eu demorei a perceber que, pra não ser um "coitadinho", você tem que ser o "malvado". Não existe meio-termo. E para quem acha que a amizade, a confiança e o amor não significa mais nada, é aí que eles se enganam: agora mais do que nunca significam algo, ao menos pra mim. Porque a vida me ensinou que amor não é pra todo mundo, amizade não é pra todo mundo. Confiança, menos ainda.

Sempre me deixei arrebatar pelos meus sentimentos de carinho e consideração. Achava que eu era uma idiota e que não merecia ser feliz, quando alguém a quem eu tanto me dediquei, me feria com traição e egoísmo. Nessas horas eu sempre ouvia "fulana não merece sua amizade", "fulano não merece sua consideração"...Mas eu demorei um pouco a entender o quão verdadeiro é isso. "Se você faz o que não gostaria que nenhum outro ser humano fizesse, isso é amoral" - diz o filósofo. "Não faça aos outros o que não gostaria que fizessem a você" - traduz o egoísmo popular.

E o "Não faça pelos outros o que eles não fariam por você" onde fica?

É triste dizer isso, mas o carinho, a amizade e o amor são portas abertas para a manipulação. Não vou dizer que são fraquezas - pois também podem ser forças, para aqueles que sabem equilibrar razão e coração - Mas infelizamente, essa sabedoria é para poucos. Amar só é sofrer para os ignorantes. E se depois de um certo tempo tendo ambos como sinônimos, você não aprende, aí você é simplesmente um idiota. E continua sendo ignorante, porque também não desfrutou de um amor verdadeiro. Não que seja algo pleno de felicidades e nenhum desafio ou revés. Mas quando cada obstáculo passa a se tornar degrau, é porque ainda estamos no caminho certo.

Fiquei magoada quando uma das pessoas que mais amo nesse mundo me acusou de ser antisocial e não ter amigos. Mas hoje eu me sinto feliz por perceber que a minha volta, só reúno pessoas que me agradam. Se me afastei um pouco de todos que gostava, quando passei a amar muito mais uma única pessoa, foi porque não me sentia mais capaz de me dedicar a nenhuma outra além dela. Paixões arrebatadoras são assim mesmo, mas com o tempo vai amornando e isso é bom para podermos dosar as coisas. Talvez eu tenha poucas pessoas no mundo que mereçam minha amizade e consideração, mas tenho a feliz certeza de ter um prazer enorme em poder conhecer essas pessoas e dividir com elas minha vida. Queria poder construir um mundo só conosco.

De quebra, aboli a hipocrisia da minha vida. Já fui "Miss Simpatia" e hoje em dia há quem não me suporte *risos*. Mas me sinto melhor assim. Não faço mais questão alguma de ser legal com quem eu não quero ser. Mas também não sou antipática de graça: é fogo contra fogo. E chega a ser divertido perceber que existe por aí muito mais falsidade do que alguns pensam...

Não... eu prefiro ser mal-educada do que ser falsa.

sexta-feira, novembro 30, 2007

Taí a prova...



..de que dá pra ser gorda e linda...

...mas tem que ser MUITO linda pra ter o privilégio de ser gorda sem perder a majestade. :S

Go, LAZY TOWN!


Quando Lazy Town apareceu no Discovery Kids, eu não sei se já estava grávida, mas com certeza a Julia não havia nascido. Lembro de ter lido a sinopse da estréia no guia de programação e achado uma tremenda baboseira : Uma cidade onde todo mundo é preguiçoso, até que chega a sobrinha do prefeito e bota todo mundo pra se mexer. Junte a isso um super-herói que só come frutas, verduras e legumes e faz ginástica (literalmente) o tempo todo. Eu nunquinha que iria parar pra ver um troço desses. Apesar de não ser mesmo parte do público-alvo, eu costumo assistir e gostar de programas infantis. Mas aquilo estava fora de cogitação...

O tempo passou, minha filhote nasceu e pegou gosto por TV. O Discovery Kids como canal favorito era uma escolha óbvia, já que sua programação é a mais voltada para crianças pequenas durante todo o dia. Começou com Pocoyo (pelo qual eu também me apaixonei), mas não demorou nada pra que minha filha se encantasse com as cores e as músicas de Lazy Town. E eu acabei prestando atenção em um...dois..três episódios...

Tá, tá , tá... Hoje eu dou o braço a torcer. GO, LAZY TOWN!! *risos* Acho que tanto quanto mãe como pessoa tentando levar uma vida mais saudável, temos que aplaudir uma fórmula funcional pra combater o sedentarismo e o vício em fast e junkie food desde a infância...Deus queira que minha Julia nunca passe o perrengue que eu passei por toda a adolescência...E se tiver que ser Sportacus quem vai nos salvar , que seja! :D

quinta-feira, novembro 08, 2007

E esse "ã", de "Cauã"...

Hoje saiu nas notícias do MSN uma notícia cujo título era Cauã Reymond "amarela" em ensaio fotográfico!. A reportagem diz que Cauã deveria fazer umas fotos em que aparecia se agarrando com uma modelo, nos maiores amassos, mas não quis. Namorado da ex-Miss Brasil, ex-Big Brother e atual-arremedo de atriz "Grazi" Massafera, recusou-se a grandes atracações com a modelo, porque "A Grazi não vai gostar..."

Olha, apesar de ser feio que nem trombada de jamanta com betoneira, e namorar um ícone de antipatia, achei legal a atitude dele.Ao contrário do site, que publicou a nota com um certo tom de cinismo e gozação, eu penso o seguinte: o cara tá respeitando a parceira dele. Independente dela ser uma ciumenta chata ou dele ser um encoleirado cagão, isso não é problema nosso: onde já se viu homem comprometido aparecer em público "de amasso" com outra? Não interessa se é de mentirinha, se é "artístico". É desrespeito ao relacionamento e fim de papo. É feio, e pronto.

Eu já acreditei em "beijo técnico" e em todas essas patacoadas de atores e atrizes, e até acredito mesmo que os bons e verdadeiros atores e atrizes até consigam separar a interpretação da vida real. Mas tá pra lá de óbvio que há muito tempo essa profissão deixou de exigir tanta "profissionalidade" de seus praticantes: haja visto o número de casais que se formam e desmancham a cada novela, a cada "par romântico fictício".

Posso até ser ciumenta, mas burra é que eu não sou mesmo. Pegação com outra? Se eu pudesse, não teria nem em sonho, quanto mais na TV, em foto de revista..! Sou casada com um ex-modelo, já tive minhas experiências no mundo artístico, e recentemente (pra espanto absoluto do agenciador) me recusei terminantemente a me meter com isso de novo. Eu sei o quanto isso mina uma relação monogâmica, fechada e tradicional como a minha. Talvez funcione em outros relacionamentos, ou com outras mentalidades...(viva Tarcísio e Glória!) mas comigo no way.

Não há vaidade nesse mundo que valha o sacrifício de um verdadeiro amor.

terça-feira, novembro 06, 2007

On/Off

Engraçado como somos escravos do nosso próprio corpo. É muito mais fácil deixarmos nossa mente refletir o nosso físico do que o oposto. Podemos acordar alegres, e ao olharmos no espelho, se não gostamos do que vemos, logo vem o mau-humor. Ao sentirmos um cheiro, um gosto, uma sensação que nos remeta a um momento bom ou ruim em nossas vidas, imediatamente voltamos ao estado de espírito da situação. E não adianta dizer que lembranças são mais mente que corpo: nosso corpo também é nossa mente e as sinapses que ela faz. Nossas sensações se desencadeiam a partir desses impulsos elétricos, dessas interpretações que nosso cérebro faz do que nosso corpo recebe.

Ficar "zen" é muito mais difícil do que pensamos. "Desligar" esses receptores e "parar" essas associações inoportunas...

Ohmmmmmmmmmmmmmmmmmmm...

domingo, novembro 04, 2007

Só sabe quem já esteve lá...

Apesar de nunca ter efetivamente morado numa terra estrangeira, uma coisa eu posso afirmar: não há lugar no mundo como a nossa pátria. Ela pode ter todos os problemas possíveis, pode ser o pior lugar do planeta, mas é sempre a sua terra, a sua casa. É aquele canto do mundo onde você não é estrangeiro. E isso, pelo menos pra mim, faz uma diferença absurda. Na minha concepção, ninguém seria capaz de se sentir verdadeiramente "da terra" sendo forasteiro.

E hoje, acreditem, eu mais do que nunca tenho certeza de que não nasci para sair da minha terra, na qual eu tive tanta sorte de nascer.

Argh.

quinta-feira, novembro 01, 2007

Aborto sim, mas não pra mim!

Querem saber? Andei lendo e refletindo sobre o assunto, e hoje posso chegar e testemunhar aqui em rede mundial que eu, uma ferrenha opositora à legalização do aborto (ou ao "direito de escolher", eufemismo hipócrita que eu particularmente desprezo, já que extermina o direito de escolha a vida que teria o bebê), mudei de opinião. Em partes, já que os motivos que encontrei para isso jamais justificariam uma legalização, e sim, uma descriminalização do aborto.

Porque aborto é como droga: hoje em dia, quem quiser e tiver meios pra usar, encontra fácil em qualquer lugar. Cair na mão de aborteiro/açougueiro, sofrer as conseqüências de uma tentativa caseira e sem infra-estrutura...é a mesma coisa que o usuário que se arrisca entrando em bocada pra comprar sua droga. Quem tem grana, vai em clinica de luxo. Quem tem grana recebe pó no delivery, ou compra no conforto e segurança de sua faculdade...

Legalizar o aborto, tipo "liberou geral" é um absurdo, porque contribuiria ainda mais com a falta de educação desse povo. Sobrecarregaria o sistema de saúde, e, na minha opinião, isso disseminaria ainda mais as DST´s. Eu acho o cúmulo gente que usa camisinha só pra não engravidar. "Hello-ooou!" Gravidez é o menor dos problemas que se pode ter em não usar preservativo!! E não é só AIDS o que se pega numa relação desprotegida, não! Só porque neguinha toma pílula e os dois são soronegativos, isso ainda não quer dizer que nada aconteça.Na melhor das hipóteses, você garota, principalmente, pode acabar pegando uma coceira bem incômoda, de alguma outra infeliz que teve a mesma idéia desvairada que a sua...

Por outro lado, viabilizar a opção de não ter um filho, também evitaria certas catástrofes como as mães que jogam recém-nascidos em lagoas e córregos, atiram os bebês pela janela, enfim... Essas atrocidades que vemos hoje em dia. Um colunista da revista VEJA chamou a atenção para o fato de que essas mulheres são sempre pobres, quiçá paupérrimas. Não existe crueldade entre os ricos? Existe. Mas também existe aborto. Ilegal, mas real.

Sei lá. É triste pensar que, mesmo com camisinha, com pílula do dia seguinte, com anticoncepcional, com tudo isso, ainda temos que recorrer ao aborto como solução para a falta de educação do povo. Percebe que, se o povo tivesse um pouco mais de ética, moral e boa conduta, não seria necessário proibir o aborto: as pessoas saberiam por si só que essa seria uma atitude extrema, da qual apenas se lançaria mão em casos excepcionais, como doenças do feto, estupro, risco de vida para a mãe, etc... Mas com a taxa de natalidade descontrolada, a explosão demográfica e, conseqüentemente, a violência infantil e desequilibrio sociais gerados, o "jeito" é legalizar o aborto pra piriguetada poder dar á vontade. Sorte também dos malandros de plantão, ninguém mais vai precisar cair no golpe da barriga.

Se isso não pesa na consciência de quem faz, se eles pensam que isso não agride o físico de quem sofre, se isso é a única solução pra salvar milhares de crianças de uma vida miserável com pais e mães que não as merecem, então tá, eu levanto essa bandeira.

Aborto, sim. Mas não pra mim.

Happy, happy hell-o-ween..!

Trocentos anos sem atualizações, mas sobretudo, sem muita vontade de escrever. Estou perdendo aquela fúria literária de antigamente. E isso é ruim, muito ruim.
Na verdade, assunto para colocar em pauta tenho de sobra, mas acabo deixando que a oportunidade passe em branco simplesmente porque não sei até que ponto é correto - ou no mínimo simpático - de minha parte, publicar estes pensamentos. São coisas que eu gostaria de discutir, sim, mas não tenho com quem. Pois sei que incomodaria a muita gente saber o que eu realmente penso a respeito de algumas coisas. Talvez algumas pessoas até se ofendessem. Pessoas, principalmente, a quem eu jamais gostaria de ofender. Por isso, me calo, quando o que eu mais queria era gritar.

quarta-feira, setembro 26, 2007

TROPA DE ELITE: Pega um, pega geral, e também vai pegar VOCÊ!

IMPERDÌVEL, em negrito e letras maiúsculas, é o mínimo que posso falar desse filme, com direção de José Padilha, baseado no livro Elite da Tropa , de Luiz Eduardo Soares, Rodrigo Pimentel e André Batista.

Talvez você, um leitor não tão cinéfilo (nem fanático por crônicas policiais brasileiras, como eu), nunca nem tenha ouvido falar desse filme, embora ele já seja considerado por muitos como o melhor longa brasileiro do ano - e o favorito pelo público para nos representar no Oscar. Claro, a história do filme em si é quase tão polêmica quanto o enredo retratado: a realidade chocante e eletrizante do BOPE- Batalhão de Operações Policiais Especiais do Rio de Janeiro. É claro que os "caveiras" (como eles se denominam, numa alusão ao símbolo do BOPE: um crânio atravessado por uma faca) não gostaram nadinha da idéia e tentaram impedir que o filme chegasse aos cinemas. Talvez eles até tivessem chance de fazê-lo, se antes de que qualquer estréia fosse anunciada, o filme já não fosse o maior sucesso de vendas nos camelôs de todo o país. "Pehhdeu, prêibói..!" *risos*. E enquanto rolam processos, procuram-se culpados,prendem-se camelôs e o BOPE espuma pelos dentes, Tropa de Elite vai cada vez mais sendo consagrado pelos espectadores. Bem produzido, recheado de atuações impecáveis e com um ritimo alucinante, o filme exibe violência explícita, sim: mas a tortura psicológica das cenas choca mais do que o (pouco) sangue derramado em quase duas horas de fita.

Inclusive por isso, não vi realmente motivos para o BOPE sentir-se ofendido com o filme. Não é uma história de mocinhos e bandidos, e muito menos de papéis invertidos. O enredo mostra de uma forma bastante realista como de ambos os lados - defendendo a lei, ou infringido-a - existem pessoas de bom caráter, e outros que não valem nada. O retrato é de uma situação de caos, de mata-ou-morre constante, que exige dos envolvidos decisões extremas, rápidas, atitudes radicais, raciocínio apurado e muito, muito sangue-frio, além de técnica. E os "politicamente corretos" (ou politicamente hipócritas..?)que me perdoem, mas nesse quesito, o filme mostra sim que o BOPE é a tropa mais bem-preparada para lidar com a guerra que enfrenta. O nosso CHOQUE de São Paulo acho que teria muito mais motivos para não gostar do retrato de Carandiru, do que o BOPE para encrencar com o Tropa de Elite. E olha que em São Paulo, nos eventos e desfiles, já vi o CHOQUE ser aplaudido de pé pelo povo. Talvez por isso uma das cenas que mais me deixaram chateada em Tropa.. é quando, durante uma discussão em sala de aula, todos os alunos de uma classe da faculdade começam a falar mal da polícia (carioca). Pra mim não há nada mais triste em pessoas que generalizam, nivelam por baixo, depreciam e ofendem aqueles que, bem ou mal, estão lá pra "servir e proteger". Afinal de contas, pra quem essas mesmas pessoas recorrem quando precissam pedir socorro? Na hora que precisam de polícia, ninguém lembra de xingar, né? Um dos meus lamentos profundos em relação à nossa sociedade é esse círculo vicioso. Como podemos esperar heróis na polícia, se gostamos mais de compará-los aos bandidos? Quando policial faz mal, sai em tudo que é mídia. Os bons policiais, ninguém nota.

Mas já escrevi demais. E é melhor eu parar com esse discurso cívico antes que alguém me jogue na cara que eu assisto filme pirata. Crucifiquem-me: não agüentei. :P

ATUALIZAÇÃO (15:30) : Acabou de ser publicado no UOL CINEMA que o indicado brasileiro ao Oscar será "O Ano em Que Meus Pais Saíram de Férias". Embora também seja um bom filme, não é nem um pouco tão empolgante como o Tropa de Elite, mas- dizem- tem mais chances de faturar o bonequinho.
Grande coisa.

terça-feira, setembro 25, 2007

ONONONONO ONONO ONONONONO

Ai, que raiva desse tal de ONON! Meu marido fez um outdoor super legal para o delivery da Gelateria Parmalat. Mas, como ainda não achou "a" frase para colocar no anúncio, apresentou-me o layout cheio de "ONON".

Nada irrita mais um redator do que uma peça bonita e chamativa, caminha mais que pronta pra UMA frase curta e bem sacada...Que não está lá.
Fui descarregando minha betoneira de palpites. Cheguei a sonhar (ou ter pesadelos) com essa maledetta frase. Tudo soava bem, mas não bem o suficiente. E saber o motivo, a justificativa do meu marido pra isso, é o que mais me tira o sono.

E mais me deixa triste.

Eu preciso conversar com algum redator publicitário de sucesso. Preciso perguntar uma coisa que está me matando por dentro. Não sei se é paranóia, mas tá me magoando demais.

Alguém aíiii..?

terça-feira, setembro 18, 2007

In the heat of the Amazon

Aliás, acho que é de bom alvitre fazer algumas atualizações...Um ano depois, estou de volta a Manaus. Desta vez acompanhada de minha filha, e indo ao encontro do - agora oficialmente- maridão. No entanto, para quem conhece a história, sabe que não foi uma viagem querida e ansiada, sabe o quão dolorosa foi a partida. Tanto que, pela primeira vez, não agüentei, e saí chorando de Guarulhos.

Mas se Deus abre uma janela a cada porta que parece se fechar...Desde aquele instante tive o prazer de descobrir apenas ótimas surpresas e anjos em meu caminho. Antes mesmo de pisar em terra firme, uma visão de sonho se revelou diante de meus olhos. Eu deveria saber que era o anúncio de que tudo, finalmente, daria certo.

Sim, estou feliz. E que me perdoem todos a quem fiz sentir meus temores. As coisas não irão ficar bem. Elas já estão bem.

Ficarão apenas melhores.

Tenho certeza disso.

Enquanto isso, no cerebelo...

Olha, se eu me candidatasse a presidente, acho que não sairia logo de cara fazendo promessa de acabar com a corrupção. Sabe por quê? Falar é muito fácil, mas a verdade é que ninguém - NINGUÈM- sabe o que realmente acontece nos bastidores do poder. Só mesmo depois de estar lá dentro, e mesmo assim nem isso (não é mesmo, Sr. Atual Presidente?). E digo mais: na minha opinião até os resultados das eleições são frutos de corrupção, em maior ou menos grau. E nós, simples eleitores, que só temos um botãozinho de urna eletrônica de participação nisso tudo, JAMAIS saberemos como funciona.
Só acho que enquanto houvesse um brasileiro com jornada de trabalho de 20 horas diárias, o presidente deveria, no mínimo, trabalhar 21.

TRABALHAR.

sexta-feira, agosto 03, 2007

Descobri um novo nível de paranóia!!

Assim... se um homem compra revistas pornô, assina canais eróticos, ou mesmo, dá ibope para esses programas idiotas de TV que se baseiam em mulheres seminuas em situações humilhantes (como Zorra Total, a Praça é Nossa e afins...) pode-se dizer que esse cara está, de certa forma "sustentando" essas vagabundas que ganham a vida mostrando os peitos e a bunda, né?

Porque pode ver...tem muita dessas vadias de mídia que ganharam uma boa grana. Tiazinha. Sabrina Sato. Samambaia (acho que queriam pôr "Trepadeira", mas ia pegar muito mal..).Juliana Paes. Viviane Araújo. Rita Cadillac... até Joana Prado que me perdoe, mas não foi o carisma dela que a pôs na mídia. Todas essas ganharam uma boa grana, fazendo o quê? FAZENDO NADA!! Mostrando a bunda, só. E mesmo se vangloriando de serem honestas e de boa moral, é engraçado como nenhum marido JAMAIS acharia legal ser casado com uma mulher assim, não é mesmo? Aliás, a maioria dos maridos implica até com as roupas da mulher, com os bikinis em lugares públicos...

Ah, é? Então PÁRA DE SUSTENTAR VAGABUNDA, oras!

*risos*

terça-feira, julho 31, 2007

Portfolio

Passei o dia tentando montar meu portfolio. E pra falar a verdade, ainda não tenho muuuita idéia sobre o quê vale a pena colocar nele ou não. O maior problema é que tem muito vídeo, muitos textos em word e quase nada de mídia impressa/online. Mas tudo bem, eu dou um jeito.
Também voltei a trabalhar no Blog Redação Publicitária: A Prática na Prática, de soluções para o livro de Zeca Martins. Depois de mais de um ano em hiatus...

A vida vai fluindo...

segunda-feira, julho 30, 2007

Mantendo vivo o espírito "D. Marocas" :

Ontem deu a maior confusão aqui na rua. Eram umas onze horas da noite, ouvimos uma mulher gritando por socorro, pedindo pra chamar a polícia, enquanto uma voz de homem dizia um monte de impropérios, intercalados por um barulho de portão sendo chutado violentamente. Moramos quase ao lado de um batalhão, mas a polícia custou um pouco a chegar (nessas horas eu penso se foi porque, vendo que era briga de família, os vizinhos preferem deixar o pau comer pra ver até onde vai...). Quando veio também, representou: era viatura da Força Tática da PM pra tudo que é lado. Pensa que o cara se intimidou? Começou a dar carteirada e chamar os oficiais de "gambé"!

(interlúdio moral e cívico)
Olha, eu sou a pessoa mais anti-violência policial e abuso de autoridade que existe. Mas também fico tiririca quando vejo gente folgada desrespeitando polícia de graça. O oficial tá lá exercendo a função dele, inclusive unicamente no sentido de restaurar a ordem que o próprio engraçadinho perturbou, tentando resolver as coisas da melhor forma possível, e tem que agüentar esse tipo de desaforo? Não interessa nem a imagem que você faz da corporação, nem de que lado você está, é somente uma questão de respeito de ambos os lados. E nesse caso estava claro pra todo mundo (e a essa altura a platéia era imensa), que nenhum policial ali estava de má-vontade e ninguém merecia ser ofendido nem chacotado por um mauricinho em "ataque de pelancas".
(fim do interlúdio moral e cívico)

Enfim, o burburinho acabou lá pela meia-noite, sem eu conseguir entender direito o que aconteceu. Só sei que o cara cansou de chamar alguém da casa de "puta", "prostituta", "vagabunda" e similares. Não sei se era a mulher que pediu socorro ou uma outra. Sei que o cara era um dos que moram naquela casa, porque ele também berrou isso várias vezes. Não sei por quê, mas isso tá me cheirando a história de corno...

Bom, sei lá o que aconteceu. Nem sei porque eu tõ fazendo tamanha fofoca, anyway. Confesso que deve ser maldade minha, porque de fato eu não gosto daquela mulher: ela vive se metendo na vida dos vizinhos. Mas se metendo grandão, querendo chamar até a polícia pra separar briguinha boba de casal que ela nem conhece!

Vai ver que é por isso que a rua toda deixou ela berrando...

Até onde vai a cara-de-pau...

Essa eu vi noSP no Ar de hoje:O filho de um empresário é achado dentro do porta-malas do carro, cheio de arranhões, dizendo que ele e o amigo foram seqüestrados e passaram três dias em cativeiro. Mas, na hora de prestar depoimento, as histórias se desencontram e a verdade é revelada: o cara, um tal de Júlio César, é casado,pai de família, e inventou essa história de seqüestro para cair na putaria. "Esclarecido" o fato, ele foi embora da delegacia dirigindo o mesmo carro no qual fora encontrado.

E aí, amiga? Se você fosse a esposa do "espertinho", o que faria?

a)Um escândalo
b)Fugiria de casa e passaria três dias na putaria também
c)Fugiria de casa, passaria três dias na putaria e enviaria as fotos pra ele
d)Mataria/mutilaria
e)Nada.Pediria o divórcio, a guarda dos filhos, medida cautelar e é isso aí.

Notem que "perdoar" NÃO É uma opção. Um ser humano que perdoe uma atitude dessa do cônjuge, com certeza vai viver SE culpando pelo resto da vida. Dignidade, pô..!

domingo, julho 29, 2007

Retratos modernos


Outro dia, estava conversando com meu irmão- estudante de Audiovisual- sobre algumas poses e gestos característicos que as pessoas fazem em fotos, muitas vezes inconscientemente, mas que fazem toda a diferença. Como, por exemplo, aquela campanha da Calvin Klein com a Kate Moss fazendo um gesto...impossível. Digo, olhe bem a foto preto&branco acima e reflita por um momento: você já viu, na "vida real", alguém fazer um gesto assim? Claro que não, pra quê? É uma torção totalmente inútil dos braços...Mas é justamente o que dá o "efeito" da foto, percebe? Antes de eu tirar sua tranquilidade, atentando para o nonsense da posição da modelo, você provavelmente achava que era uma imagem agradável, e só. Mas presta atenção: a maioria das poses "fashion", não fazem sentido algum. Será que é aí que está a "arte" do negócio?

Outra coisa que, mais do que nunca dá pra perceber, é um certo "padrão" de fotografar dessa época. Digo, aquelas fotos que "todo mundo tira". Seja uma estrelinha formada com os dedos dos amigos, ou essas clássicas fotos só do olho. Fuçando um pouquinho no seu próprio grupo de amigos do Orkut, aposto que você vai encontrar no mínimo umas cinco fotos de perfil que têm muitas semelhanças nas poses e estilos. Sinais de "positivo", "paz e amor", "hang loose", "heavy metal" e o infame dedo do meio são infalíveis, inclusive-e principalmente- entre quem abraça uma "tribo" ou outra.
Outros clássicos são as "auto-fotos", individuais ou em dupla, até trio. Em algumas, a pessoa faz questão até de deixar o braço esticadão aparecendo, nem pra disfarçar que a foto foi tirada por si próprio.
.

E pra quem gosta de ter certeza absoluta de que vai sair bem na foto, temos o clichê-master: a foto no espelho, segurando a câmera. Eu diria que esse tipo é o símbolo-mor da nossa geração narcisista! *risos* Essa modalidade de foto é também a campeã nesses fotologs onde o dono (aliás, geralmente a dona), posta uma foto de si mesmo(a) todo dia, com uma cara e boca diferente, ou até mesmo, com a mesma cara de sempre, de preferência com um olharzinho sensual.

Mais legal ainda é quando essas fotos vêm acompanhadas de legendas do tipo :"Por dentro, uma personalidade minha, por fora, um conceito seu!" ou outras pérolas do marketing pessoal, além de séries "jogo rápido" como..:

"♥ doida? Certamente!! Existem pessoas normais?! ♥
♥ simpatica? Sempre q possível!! ♥
♥ amiga? Concerteza!! Amizade em primeiro lugar♥
♥ curiosa? Pq você quer saber? ♥
♥ engraçada? Ahh! eu diria que sou simplesmente feliz! ♥
♥ inteligente?? Com certeza este é um dos questionamentos mais complexos da mente humana onde não conseguimos caracterizar o verdadeiro Q.I das pessoas sem conhece-las! ♥
♥ convencida?? Não, sou apenas realista!! ♥
♥ desligada?? O q eu estava falando mesmo!? ♥
♥ sem graça? Ahh sei lá! ♥
♥ debochada? Quem, eu?! ♥
♥ brigona?? Vai encarar!? ♥
♥ vítima? Nem sou, mas as coisas insistem em acontecer sempre comigo, tudo é eu, sempre eu, só eu!!! ♥
♥ ciumenta? Não, só cuido do que é meu!! =p ♥
♥ rebelde? Quando necessário!! ♥
♥ metida? Não, sou míope mesmo!! ♥
♥ esfomeada? Nem um pouco, a comida que não rende mesmo! ♥
♥ sincera? a verdade em primeiro lugar! ♥
♥ atrevida? Quando necessário! ♥
♥ mal humorada? Soh na TPM mesmo! ♥
♥ mimada? Um pouco♥
♥ linda?? Ah! Pelo menos minha mãe acha que sim! ♥
♥ inocente? Talvez! ♥
♥ criança?? Quem nunca foi uma?! ♥
♥ inimigos? Inimigos não apenas invejosos! ♥
♥ carinhosa? Excessivamente! ♥
♥ feliz? = D ♥
♥ apaixonada? Com certeza, amo das coisas mais simples até as mais complexas ♥
♥ ídolo? Deus ♥
♥ saudades?? Muitas deixei muita gente que eu amo ♥
♥ virtude? Coragem! ♥
♥ sonhos? Muitos! ♥
(copiado e colado de um perfil qualquer) .
As montagens e painéis cheios de fotos tiradas num mesmo contexto ou sutuação, assim como "galerias de amigos" também são outra constante nos Orkuts e Flogs da vida.Esses são apenas alguns exemplos de foto-clichês típicos da era da máquina fotográfica digital e do celular com câmera...*risos*. Talvez seja o correspondente contemporâneo de alguns retratos antigos, como os que retratavam crianças vestidinhas de branco, com os cabelos cacheadinhos, casais onde o pai aparece sentado ao centro, com a esposa e filhos em pé ao redor, ou fotos tiradas do busto para cima, com o modelo olhando para o lado (típica foto de dinheiro antigo *rs*). Enfim, é engraçado. Qualquer hora acho que vou sair "fuçando" os Orkuts e flogs de conhecidos, colecionando fotos assim e montar uma exposição de "mais do mesmo". *risos*






No fim das contas, cada um de nós é único e especial, assim como todo mundo...*risos*

sábado, julho 28, 2007

Que frio! Que frio! P.Q.P!!

Tá saindo fumacinha da minha boca... E eu tô dentro de casa!!
Nessas horas, dá muita saudade de Manaus.

E nenhuma da Finlândia...

Melhor que balança!

Ao invés de me pesar e entrar em parafuso, resolvi tirar uma foto minha de biquní a cada 15 dias.
Mais realista e menos doloroso que aque ponteirinho desgraçado.

PikeNices! no mundo dos adultos...

Hoje acordei, dei mamadeira pra PikTita, dei uma faxina e fui fazer o almoço. Minha mãe quase teve um troço quando entrou na cozinha e me viu ás voltas com panelas, facas, táubas, bacon..."O quê você tá fazendo?!" "Tô fazendo o almoço...Dá pra você me dar um voto de confiança aqui, ou tá difícil?"- dei risada.
Coitada, ela está com a cabeça tão cheia, que eu achei que poderia tomar essa iniciativa, já que ela havia dito que nem imaginava o que iríamos almoçar. Tive a idéia e botei as mãos na massa (literalmente). Só que, ao invés da mãe sossegar e ir cuidar das coisas dela, ficava aparecendo na cozinha de dois em dois minutos *risos*. Com certeza não estava botando uma fé no que iria sair dali...
E enquanto eu picava, cortava, temperava e mexia, ficava pensando que, a despeito da desconfiança da mamãe, aquilo deveria ser pra lá de natural. Com a minha idade e integridade física, é claro que eu seria capaz de preparar um almoço. Mas a lógica da minha mãe ainda me vê como uma garotinha, e uma garotinha mimada, que cresceu com cozinheira, ainda por cima.

E é verdade. Pra mim não deveria ser algo tão excepcional cozinhar, limpar e arrumar a cozinha. Mas pareceu. Parecia que eu estava fazendo algo que não cabia a mim fazer. Me senti exatinho como eu me senti na primeira vez que cozinhei macarrão com Aji-No-Moto: uma criança, fazendo coisas de adulto. Apesar de não ser a primeira vez, apesar de eu já ter morado sozinha e já ter tido responsabilidades domésticas antes, é sempre nesse momento (mais do que a maternidade, mais do que qualquer emprego), que eu mais percebo minha relutância em crescer, em virar "gente grande". Me sinto deslocada só em pensar que "já sou adulta". Não sei se isso é bom ou ruim, mas sei que é inevitável. E agora, casada de papel passado, com uma filhinha e prestes a encarnar de vez o papel de "dona-de-casa-mãe-de-família-esposa-e-mulher-trabalhadora", sei que não vai ter mais jeito de me ver de outra forma. A minha vida é isso agora. Não vou mais ser a filhinha. Vou ser a mamãe. Aliás, já sou. Consolidar isso é uma questão de tempo.

Todos comeram e gostaram do almoço que preparei. Ao final, lavei a louça e arrumei a cozinha. Ninguém disse nada, mas eu imagino que essa tenha sido uma forma sutil e definitiva de mostrar que as coisas mudaram: eu cresci.

Pra eles, e pra mim mesma.

sexta-feira, julho 27, 2007

Vê se enxerga..!


Frio. Falta de grana. Excesso de preocupações. Parece que o universo conspira para eu ter um péssimo dia.
Pelo menos, ainda- ainda- não me descontrolei no quesito "guloseimas". Não vou dizer o quê eu comi, porque ficar passando recibo de cada ervilha consumida é o tipo de paranóia delirante na qual eu nunca quero entrar. Acho que se preocupar com isso nesse nível de detalhamento é uma berrante evidência de um distúrbio alimentar. E eu tô bem sussa de ter gente no meu pé achando que eu estou doente. Uma vez, durante um jantar de família, começaram a insinuar que minha magreza era reflexo de algum transtorno idiota desses. Juro que foi apenas em respeito a minha avó, anfitriã da noite, que eu me segurei pra não descascar um monte em cima de quem começou com esse papo. Eu posso ser doida em muitos sentidos, mas achar que eu sou uma dessas malucas "pró-anorexia e bulimia" realmente me ofende. Fazer esse tipo de merda em prol da magreza absoluta é tão nojento quanto ser uma dessas obesas gordurosas que comem uns três "Big Macs" e se justificam dizendo que o lanche "é pequeno". Credo, tive uma amiga assim. O pior é que ela divertida, simpática, então era difícil fazer esse tipo de "crítica construtiva". Mas o fato é que ela gostava de sentar no sofá com um saco de bolacha e uma lata de leite condensado e ficar ali, comendo e peidando (!!) o dia inteiro. Claro que ela não fazia isso na presença de nenhum menino, ou amiga que não fosse íntima, mas pô, era bem chato...Tive uma outra conhecida que era um caso interessante: pensa numa mulher bonita. Pensa na Gisele Bündchen. Agora, pensa numa Gisele melhorada. É, melhorada, mermão! Nariz mais delicado, olhos mais brilhantes, corpo mais torneado...e pra coroar tudo isso, pensa na pessoa mais simpática que você já conheceu. Uma garota simples, bem arrumada mas de tênis, cabelo solto, maquiagem nenhuma na cara. Pois é. essa deusa existe, mora (ou morava) no interior de São Paulo e tem (ou tinha) um namorado...Bom, quando eu a conheci, pra vocês terem uma idéia, ela estava se lamentando por ele. Crise no relacionamento...Ela era louca por ele, mas não sabia se ele estava assim tão na dela, etc... Fiquei pensando "Pra esnobar uma garota dessas, imagina só o naipe do moço..!"

Tempos depois, eu a encontrei no shopping, passeando com o namorado, amor da vida dela, que fez questão de me apresentar:

Ele era baixinho, meio vesgo, cabelo meio ruim, gorducho, voz fanhosa.

O amor é mesmo cego, ou nós é que distorcemos a realidade?

quinta-feira, julho 26, 2007

Síndrome de Britney Spears

Chega.Não agüento mais me olhar no espelho. Tõ um BONDEEEE..!
Tá vendo essa foto linda aqui no layout? (---->) Pura propaganda enganosa. Isso aí não sou eu, ou melhor: não mais. Isso aí era eu, antes de passar por uma gravidez na qual engordei quase trinta (!!) quilos, ganhei mais celulites do que saberia contar, e meu cabelo virou um ninho de mafagafos.

Bom, pelo menos tenho meus peitos de volta...

Pra que não me conhece: eu fui gorda durante toda a adolescência. Aliás, não só gorda: era mais feia que trombada de betoneira com trio elétrico. Quando finalmente me conformei com a situação, já passando dos vinte anos, comecei (sabe lá Deus como), a emagrecer e ficar gatinha. Até que com vinte e cinco anos eu consegui virar modelo.

Tão linda que engravidei menos de um ano depois.Grrrr...

Durante a gestação eu descuidei, confesso. O começo difícil, a instabilidade emocional, o estresse, a situação..."Ah, tudo bem. Depois eu conserto o estrago." pensei.

Minha filha já tem quatro meses. E até agora, eu SOU o estrago.

E o medo de pegar uma "síndrome de Britney Spears" ? De "queridinha linda" a uma mãe gorda, desajeitada, traída...?
Tô sussa!!
Hoje mesmo começo a dar um jeito radical nisso. De verdade. E vocês, meus leitores, serão testemunhas. Exceto por alguma razão gravíssima, agora estarei postando todo dia, nem que seja uma única linhazinha, falando sobre meu progresso no processo de desembarangamento. Compromisso meu. Questão de honra, inclusive.

Quero ser uma "Mãezuda" e não uma "Mãecréia"...

terça-feira, julho 24, 2007

Overbook de idéias...


Foto: Rosa Moraes

Todo dia eu penso em umas mil coisas pra escrever aqui. E acabo escrevendo nenhuma, porque o que sai é algo sobre o acidente com o JJ3054. E eu já estou meio farta com isso. Poxa vida, eu me casei, tive a melhor noite de núpcias que eu poderia imaginar, rolaram duas festas dignas de comentários, meu marido viajou...E tudo isso passou em branco. Exceto o JJ3054.
Acho que é porque, apesar de não ser a primeira vez que isso acontece fisicamente muito perto de mim, talvez seja a primeira em que eu me deparei com o cadáver de um conhecido. A primeira em que pude sentir, ver, cheirar, tocar e perceber o pedacinho da minha vida que o acidente destruiu, queimou, arrasou. Não foi uma imagem na TV, não foi "algo que aconteceu aqui perto", simplesmente. Foi algo que entrou no "meu mundo" e me afetou muito mais do que eu achei que poderia. E isso é chocante e perturbador e me fez pensar em algo que eu acho que nunca tinha conseguido DE FATO ponderar: nos últimos momentos das vítimas. Em tudo o que elas podem ter experimentado entre o momento que perceberam que algo estava errado, e o último fôlego. Eles haviam pousado, os trens de pouso no solo. Seria a hora em que eu me benzeria e agradeceria a Deus por ter corrido tudo bem. Mas o avião não reduz a velocidade. Ainda assim, sem ver a cabeceira da pista, não me preocupo: por algum motivo o fato dos trens de pouso já estarem no chão, me dariam uma impressão de segurança. Eu olharia pela janela, veria o terminal passando rapidamente. A cabeceira. O posto e o prédio da TAM Express parecendo cada vez mais próximos. O fim da pista.
"Ele não vai parar." - e talvez esse teria sido meu último pensamento.

Em 2003 peguei um vôo da GOL de Curitiba para São Paulo, onde aterrisamos em Congonhas em condições adversas, tal qual a última terça feira. O dia estava cinzento, frio e chuvoso...foi num fim de tarde de Agosto. Foi a primeira vez que pousei em CGH, e por mim teria sido também a última. Toda a aproximação foi um terror: eu vinha encolhida na poltrona, com a sensação de estar "lambendo" os prédios da cidade, apavorada com a possibilidade de perder uma asa em alguma antena, juro. E, quando pousamos, na pista principal (mas, se me recordo bem, com o sentido de aproximação inverso ao do 3054), o avião também estava rápido demais. Não parava. E o trem de pouso não tocava o solo. Eu, sentada bem no meio do avião, não conseguia ver o quanto ainda tinha de pista pela frente. Mas achava que estava indo rápido demais. De repente, o trem de pouso toca o chão, mas da forma mais violenta possível. A impressão é de que o avião tinha "caído" uns três metros na perpendicular. Os bagageiros abriram, todo mundo se assustou. E eu saí tão transtornada da cabine que quase esqueci de pegar minha bagagem na esteira.

Até a semana passada, sempre achei que eu me lembrava desse episódio de uma forma um pouquinho mais dramática do que ele realmente tinha sido: primeiro porque tenho mesmo-admito- um pavor quase irracional de aviões (adoro vê-los, mas VOAR, neeem a pau!). Segundo, porque eu só estava naquele vôo pra resolver uma situação tensa e delicada na minha vida: havia ido para Curitiba naquela mesma manhã, de ônibus. Mal cheguei na rodoviária, tive de ir ao aeroporto, comprar uma passagem e voltar com urgência. Foi extremamente estafante, mental e fisicamente, além de ter sido o maior gasto inútil de dinheiro em toda minha vida.
Hoje vejo que talvez não tenha sido só um pânico exagerado meu. Aquele avião parou, mas e se não tivesse parado? Se tivesse aquaplanado, ou se o sistema de frenagem não funcionasse de forma eficaz, ou se ele viesse irremediavelmente rapido demais para a (hoje declaradamente) curta pista de CGH? Ele atravessaria a pista, seria um novo 402 a se esborrachar sobre as casas do Jardim Aeroporto.

Mas ao contrário das vítimas daquela fatalidade, que tiveram 25 mórbidos segundos para compreender a situação, eu só teria tido tempo de pensar uma coisa.

"Ele não vai parar."


E assim eu encerro,DEFINITIVAMENTE, meus comentários nesse blog sobre a tragédia do TAM-JJ3054.

sexta-feira, julho 20, 2007

Clichê Macabro














Foto: Rosa Moraes


"Eu não sei porquê você teima em abastecer aqui."

"Olha esse avião, vai cair em cima da gente..."

"Fala mais alto, não tô ouvindo nada!"

"Tá, vocês ficam aí babando no avião e eu vou pegar uma cerveja. Se morrer, morro bêbada..."

"Eu? Trabalhar AQUI? Tá louco..."

"Lu, cê é doida de ficar aqui...Olha a distância da pista!"

"Para bailar La Bamba...lá,lá,lá,lá...para bailar La Bamba..!"

"Se você se sente confortável tão perto da cabeceira da pista..."

"Que posto? Aquele que eu morro de medo?"

"Grande coisa que o ponto é bom! Se um dia um boeing resolver pousar aqui, te juro que não vai ser pra abastecer..!"

"Aquele Shell lá embaixo é mais difícil de sair, mas pelo menos eu não tenho que ficar rezando!!"

"E daí que eu tô fumando? Se cair um avião na minha cabeça, vai explodir tudo do mesmo jeito!!"

"Tenho medo, sim. A gente nunca sabe o que vai acontecer. E se acontecer o que eu tenho medo que aconteça, não vai dar tempo nem de sair correndo..."



Anos e anos de frases e piadinhas refletindo um medo que, no fundo eu esperava absurdo, fruto do meu...er...PAVOR de aviões. Contra a insistência da família em abastecer naquele posto, tão perto de casa, tão conhecido, tão familiar. Quantos cigarros, cervejas, trocas de óleo e de idéias...Quantas vezes, na volta das viagens eu não ligava a câmera pra filmar de dentro do carro, enquanto abastecíamos, um avião taxeando.No áudio, muitas e muitas frases para reafirmar o que a mídia não cansa de chamar de "tragédia anunciada".O que na hora parecia blablablá, era só uma questão de tempo. Mas, de novo, eu ainda me recuso a acreditar.

Contando os dias para voltar a Manaus, como em tantas tardes, antes ou depois da tragédia, subo até o fim da rua para olhar o que antes era o cenário de tantos momentos cheirando a gasolina. Antes que a segunda-feira chegue, nada mais existirá ali. Não fechou pra reforma, como da outra vez. Nem foi interditado, como tantos nessa onda de combustível alterado.

Caiu um avião lá.
Caiu mesmo.

quarta-feira, junho 27, 2007

O número da BESTA

PIKENA: "...mas pode reparar, Johnny! A Bíblia é cheia de números sete. Sete selos, sete pecados capitais, em sete dias Deus criou o mundo..."
JOHNNY: "E por quê o número da besta é 666?
PIKENA: "Porque é uma BESTA, senão saberia que o sete é que é o número dominante na Bíblia e blá,blá,blá,blá,blá..."

terça-feira, junho 26, 2007

Nokia, nokia, nokia...*rs*

Bem...pelo menos ALGUÉM ainda lê esse blog. *rs*. E já que a Renata teve a pachorra de deixar um comentário no chatíssimo tópico anterior, eu vou dedicar um post inteiro à pergunta que ela me fez. Que tal? *risos*

Gata, o porquê de eu sonhar em trabalhar na Nokia é quase como o porquê de alguém escolher esse ou aquele time de futebol, acho. Claro, eles têm produtos ótimos, uma infra-estrutura maravilhosa, e políticas empresariais encantadoras. Sem contar que têm uma campanha de marketing divina. Não sei. É uma firma que me encanta por vários motivos, desde antes de eu ir pra Finlândia e dar uma passadinha por Nokia, conhecer a história da empresa e conhecer tantos funcionários felizes que amam o que fazem, onde fazem...defendem a "camisa" da casa, mesmo!

Acho que não sei explicar por quê, exatamente. Acho que de tanto ouvir funcionários apaixonados, fiquei com muita vontade de fazer parte daquilo tudo. E quanto mais pesquisei sobre a Nokia, mais vontade eu tinha. Parece uma boa empresa, com princípios e valores que eu considero fundamentais e necessários, além de muito admiráveis em uma grande firma multinacional. E eu teria muito orgulho de dedicar meu trabalho a uma causa na qual eu realmente acredito. Assim como dificilmente me veria com um celular que não fosse Nokia, assim como todos á minha volta já cansaram de me ver torcer o nariz para outros celulares. Fala sério: quem à minha volta nunca ouviu minha "missa" sobre as vantagens de ter um Nokia? *rs*

Vai ver eu sou só louca, apaixonada, teimosa. Mas insisto.

Tem vaga?

*rs*

domingo, junho 24, 2007

Fluxo de consciência

O quê eu preciso fazer pra arrumar um emprego na NOKIA, hein..?
Putz eu juro que ia trabalhar feliz todo dia. Mesmo que tivesse que atender telefone o tempo inteiro!! *rs*.
Falando sério, acho que meu maior sonho profissional é esse aí: trabalhar na NOKIA. Numa função dentro da minha área, claro. Imagina, gerente de marketing da Nokia Brasil. Bicho, depois desse emprego eu posso me aposentar, que não vai ter mais NADA no mundo que eu possa querer fazer profissionalmente. Juro.

Sei lá...Será que é tão difícil assim chegar lá? Mesmo sendo "velha" e com uma filha pequena? Será que meu talento não é tão grande assim pra isso? Poxa, será que é tanta pretensão MESMO da minha parte? Sei lá! De qualquer maneira, eu gostaria de ter uma chancezinha.Acho que uma entrevista de emprego já seria o suficiente. Se eu não fosse admitida, aí beleza, eu desisto.Vai ser a decepção da minha vida, mas pelo menos eu vou saber que tentei, e tratar de jogar um balde de água gelada na minha vaidade...*risos*

Não...quem eu tô tentando enganar? Se eu fizer uma entrevista na Nokia e não for aceita eu vou achar que a entrevista é que foi ruim. Que eu não tive tempo pra expôr as minhas idéias, ou que o entrevistador me achou maluca porque eu pareço empolgada DEMAIS, alguma coisa assim. Ou vai implicar com a formação. Ou vai perguntar se eu tenho filhos e de que idade, aí ferrou-se! *risos*. Eu compreendo perfeitamente que as empresas procurem contratar pessoas solteiras e sem filhos, para ter certeza de que estas irão priorizar o trabalho, vão ter menos "emergências pessoais", etc...Mas acho tão injusto! Se as empresas tivessem mais boa-vontade MESMO, iriam PRIORIZAR o emprego de pais e mães de família, com turnos menores, tipo...Meio período. Mesmo que os salários mínimos fossem mais baixos, iria possibilitar que o empregado que tem família para sustentar tivesse mais tempo para cuidar dos seus problemas pessoais, ou mesmo de arranjar um segundo emprego complementar. O importante é que no lugar de um, haveriam dois funcionários contratados, pois o turno seria dividido pela metade, ou seja: haveriam menos desempregados, a renda estaria mais distribuída, embora um pouco reduzida.
Nah, também não sei. Essa minha idéia tem mais é cara de "medida-do-governo-aplicada-aos-pobres-pra-parecer-que-ajuda-mas-na-verdade-é-só-trambique". Porque ela até SOA como campanha partidária de espertinho: não parece o tipo de coisa que se faz com emprego "de rico". E por maior que fosse a boa vontade, isso só ia ferrar mais a vida de quem depende de um emprego de salário mínimo pra sustentar oito bocas e um focinho.

Ou não...Ora bolas, dane-se! Foi frustrada minha tentativa de diminuir os índices de desemprego e distribuição de renda. Pronto, já estou na fase de achar que dá pra resolver os problemas do país. Quem eu PENSO que sou?! *risos*

Mas, por outro lado, quem são os caras que escrevem as leis, os decretos e as medidas? Digo...quem me garante que a diferença entre os meus palpites políticos e os deles, é que eles têm o poder de FAZER VALER a piração deles. Eu posso pensar, discutir com amigos, ou publicar aqui no blog e o máximo - o MÁXIMO - que eu terei de reconhecimento é uma meia meia dúzia de comentários: um contra, um a favor e um dizendo "Oi, adorei teu blog, v se passa lah nu meu...www.algumnomebonitinho.blogspot.com. Bjo!".

Agora, "eles", não..."Eles" podem redigir as idéias deles em papel oficial, carimbar, publicar no Diário Oficial e PUMBA! Mudam a vida de milhões de brasileiros do dia pra noite, a curto ou longo prazo, nacional e internacionalmente, ricos, pobres, ambos! Basta só ter a idéia pra fazer virar lei, sabe porque? Porque eles PODEM.

Agora, me faz acreditar que, com todo esse poder, "eles" não procurem jogar apenas bolando as melhores estratégias para favorecer a eles próprios e aos aliados, ao mesmo tempo proporcionando um mínimo de satisfação ao "povão", para que esses nem desconfiem da manipulação do sistema...Tá bom..! Isso é velho como o mundo: "quem pode, pode, quem não pode, se sacode." Nas campanhas eleitorais, ninguém está pensando de fato em priorizar o bem-estar do povo. O negócio é jogar as idéias mais atraentes para convencer a maioria e garantir mais votos. E a maioria aqui no Brasil é a de pessoas pobres ou "remediadas", sendo que temos uma classe média alta e alta composta por formadores de opinião que são simpáticos as causas dos desfavorecidos por vários motivos.Também compram essas idéias pra melhorar a vida das classes C e D só pra ficarem "bonitinhos na fita", afinal dependem deles para se manterem no padrão. Artistas e ídolos populares se encaixam bem nessa. Por exemplo: uma famosa cantora de axé ficou podre de rica contruindo sua fama em apresentações em programas de tv destinados ás classes c e d: esse mesmo público é sempre maioria em seus shows, é o que mais compra seus produtos, revistas, etc. Essa cantora não precisa apoiar um candidato á presidência, por exemplo, que vá favorecer os pobres, porque de pobre ela não tem mais nada (além do nome de batismo). Mas ela provavelmente irá fazê-lo, primeiro porque tem que mostrar pro seu público que ela apóia quem está do lado deles. Segundo porque esse candidato provavelmente pediu seu apoio público em troca de quaisquer regalias (ou quem sabe um polpudo cachê), porque sabe que no Brasil, carisma vence eleição. É um jeito seguro de conseguir o voto de muitos e muitos fãs da tal cantora, que vão votar sem nem ler as propostas de governo do candodato tal. "Pra quê? Se a minha ídala apóia, eu confio na escolha dela..."

Ninguém nem se lembra de que voto é secreto, e nada garante que na boca da urna, sua "ídala" vai mesmo votar no tal candidato, e não simplesmente defender os interesses DELA, votando no candidato que- ela SABE-que cuida do que interessa PRA ELA.

O Brasil não tem só gente pobre não. Tem muita gente rica. E MUITO rica. Não somos uma das nações de maior injustiça social no mundo? Pois é...Mas o poder tá na mão de quem? Dos ricos. E alguém já viu candidato político anunciar medidas pra favorecer os ricos? Não, só os pobres. Porque os poderosos não precisam
ouvir essas idéias na TV, eles podem chegar na xinxa, conversar com os próprios candidatos e saber no pé do ouvido as propostas para os ricos e poderosos. Aliás, dependendo de quão boas forem essas propostas, eles até oferecem ajuda na campanha e apoio público... Enfim, ganha quem eles querem. Só que o povo não precisa saber disso.

Que raiva! O caso é que se todo mundo que tem capacidade pra pensar e agir no sentido de fazer a coisa funcionar, não tá dando a mínima, é óbvio que a coisa nunca vai mudar. O mundo não tem jeito é por falta de boa-vontade.

Bom, se alguém souber de vagas na Nokia, me avise...


*rs*

sexta-feira, junho 22, 2007

Estava vendo num telejornal uma reportagem sobre duas garotas que se deram muito mal: depois de fotos pra lá de "íntimas" delas e mais um amigo caírem na Internet, uma foi despedida, e a outra mal consegue dar as caras na rua. Esse caso não foi o primeiro, e com certeza esse tipo de coisa é muito mais comum do que os noticiários mostram, ainda mais com o advento dos blogs, fotologs e orkuts da vida...

Esse tipo de coisa me dá raiva, juro. Não porque penso "Oh, tadinhas..!" mas justamente o contrário! Ora, uma coisa é a burrinha apaixonada, que vai lá, lê na NOVA ou outra dessas revistas ultrafemininas que o negócio é mandar umas fotos picantes pro namorado/marido pra não deixar o relacionamento cair na rotina, até que ele acaba e o sacana não hesita em se vingar esparramando esse material por aí... ou senão quando algum engraçadinho metido a "paparazzi" resolve sacanear geral, como foi o caso da "Festa Giovanna" em 2002. Foi feio, foi. Mas ninguém pode ser culpado de querer curtir um amasso mais quente num cantinho isolado. Agora, se exibir, querer dar uma de vadia e depois ficar choramingando é (em bom português) FODA. Fez porque quis, pareceu uma "boa idéia" na hora? Agora, toma!

Invasão de privacidade é crime. Burrice é karma. Ou você, mocinha, REALMENTE acredita que, a não ser que o cara te ame muuuito, o respeito dele por você vai ser maior do que o orgulho de "macho" dele pra não sair exibindo essas "vitórias" por aí? Quer fazer, faça. Mas já faça medindo as conseqüências, e pensando em como vai ficar, no mínimo, a sua consciência depois.

Fazer merda nessa vida, ainda mais na juventude, é fácil. Mas ninguém pensa na hora que o rojão vai estourar. E é bem provável que estoure.

Tenho pena dessas garotas. Não pela situação que se fez, mas pela ingenuidade delas, que deviam estar se achando "as prafrentex" na hora, e não pensaram no óbvio. A não ser que elas são é muito mais espertas do que eu pensei, e queriam mesmo era barulho, aparecer no jornal, e quem sabe lucrar um monte com um processo. Vai saber. E "ai" de quem vier com um papo de "não, mas elas foram drogadas, etc..". Aí é MAIS BEM-FEITO ainda! Quem mandou abrir essa janela de vulnerabilidade numa situação tão pouco confiável?

"Ah, mas e se elas não sabiam que foram drogadas? Tipo Boa-Noite Cinderella e tal.."

É possível, mas nesse caso eu não acredito, não. Pra cada caso inconsciente desse tipo tem uns mil de pura sem-vergonhice. E qualquer um que estiver lendo isso agora - seja homem ou mulher - há de concordar comigo nessa "estatística". Praticamente todo mundo conhece pelo menos um caso deliberado assim. Muitos amigos meus tiveram ou têm fotos pra lá de sensuais de garotas com quem eles nunca tiveram nada sério (ás vezes até nada MESMO, não passando de uma paixão platônica por conta da infeliz que acha que vai conquistá-los pelo tesão). Até meu marido costumava ter um monte dessas fotos, enviadas pelas próprias...er...."modelos". *risos*. Verdade seja dita: se alguma ex-namorada de quem ele REALMENTE gostou, fez o mesmo, nunca ficamos sabendo, e é bom que seja assim porque todo mundo tem o direito de ter seus segredos e respeitar os dos outros. Já as coitadas que acharam que estavam "abafando" e as biscates de plantão...*risos*. Essas foram, no mínimo, MUITO chacotadas.

Isso acontece, meninas. Cuidado. :P

terça-feira, junho 12, 2007

I WILL SURVIVE

(Homenagem atrasadinha à Parada Gay de São Paulo, com o clássico de Gloria Gaynor. Fui inventando no metrô, a caminho da Paulista, depois de uma garrafa de vinho de pêssego.)

Domingo de manhã, hoje eu acordei
Sabendo que ia ser o dia da Parada Gay
Pulei da cama,me lavei, tomei café, me penteei
Fui passear
Fui pra Paulista me jogar
Peguei busão, peguei metrô
Cinco mil bibas saltitando e aquela música retrô
Não via a hora de chegar
Do empurra-empurra me livrar
Pra ver os bofes rebolando e a galera a se esbaldar
Agora sim
Vai começar
Breja gelada
Mas o calor tá de matar
Você não vê que aqui o lance é escancarar
Sair do armário
De sunga e protetor solar
Ah, mas eu vou
Vou me jogar
Tô bege, roxa, cor-de-rosa e toda cor que combinar
Tem purpurina pra brilhar
Tem muita pluma pra espalhar
E eu só sei
Que hoje eu sou gay!
Hey, heeeey..!

sábado, junho 09, 2007

Mais uma sobre a "guerra" e o "sexo"...

Pra quem não sabe, eu tenho um irmão de 23 anos. Ele é músico (dos bons), faz faculdade de Produção Audiovisual, dirige bem, é bonitinho, inteligente, carinhoso e fiel. E tá solteiro.
Não estou "fazendo propaganda". Estava era justamente pensando como é que um cara desses fica sem namorada. Estou usando meu irmão como um exemplo, porque acho que é o homem na minha faixa etária que eu melhor conheço nesse mundo e posso afirmar sem errar que ele é DE FATO tudo isso que eu disse (se fosse um galinha sacana eu também saberia). O que me faz pensar é que ele não pode ser o único: decerto há por aí milhões de irmãos e filhos únicos que têm as mesmas qualidades e provavelmente até mais (embora isso seja muito pessoal), e que também estão sozinhos, não tanto por opção, mas por desilusão, por não encontrarem alguém que valha a pena. Acho que é por isso que me dói muito mais ouvi-lo, ou a um amigo que também sei que é "gente boa", dizer que "as mulheres de hoje em dia não prestam", do que ouvir qualquer mulher afirmar o mesmo dos homens. Conheço muito mais mulheres que "não prestam" do que homens, esse é o fato.

Gente, o que aconteceu com a feminilidade, o recato, a fidelidade e dedicação tão típicas de nós mulheres? Não estou fazendo um chamado às "Amélias", mas é mesmo verdade que nós perdemos tanto assim a linha, a compostura? Ao ponto de intimidar e afastar os "homens bons" a esse ponto?

Tão triste isso...

Tenho pra mim que são as conseqüências de um feminismo mal-interpretado, que mais do que se equiparar, "atropelou" o machismo. O que é uma conclusão frustrante pois me obriga a concluir que a mulher perdeu ou ignorou completamente sua inteligência sensível. Pois qualquer mulher sensata é capaz de entender que o "machismo" dos homens muitas vezes é pura fachada, e o que ele diz pensar a respeito das mulheres na frente dos amigos muitas vezes não corresponde a realidade de suas opiniões, é apenas um reflexo daquela necessidade idiota de parecer dominador, mais forte, "chefe da relação". Gente, nós SABEMOS que isso, inclusive, é a "fraqueza" do homem, então porque queremos nivelar por baixo? A superioridade da mulher sempre esteve aí, em ser mais estável, mais metódica, mais dedicada...E agora queremos demonstrar nossa "força", simplesmente copiando tudo que tem de mais imbecil no comportamento dos homens? Dá licença, né?

A questão da traição, por exemplo. A maioria dos homens que traem, o fazem porque não são capazes de controlar os instintos, a necessidade física. Ou seja: são uns "bobões" que não têm autocontrole, obedecem puramente a um impulso rudimentar. As mulheres, não. Digo isso porque a maior parte dos casos de infidelidade feminina que conheço vêm da vingança, do "pagar na mesma moeda". A menina ama o cara, não tem vontade de ter outro. Mas trai, só porque foi traída.

Isso é "inteligente", por acaso? Não!! Isso só dá um peso mortal na consciência e piora muito mais a situação. Não tô dizendo que a traição masculina tem que ser perdoada, e sim que revidar do mesmo jeito não é uma solução: é birra. Mané pulou a cerca? Manda ele ir passear, mona! Se o cara não te respeita, ele não te merece. E se você cai na burrice de dar chumbo trocado ao invés de sair andando, aí sim, você faz por merecer o chifre. Mostre sua superioridade, sua auto-estima, por mais que doa, porque a verdade é que ninguém deve te amar mais do que você precisa amar a si mesma para ser feliz na vida. E se, com uma atitude dessas, você nunca mais conseguir um homem, aí sim, é porque nenhum que cruza seu caminho presta, mesmo.

Nas nossas rodinhas, na hora do tricô, podemos até falar o que quisermos, fingir que somos totalmente independentes, fazer troça das "Amélias". É o que eles fazem, não é? Ou você acredita mesmo que eles só dizem o quanto as namoradas são maravilhosas e que eles fazem absolutamente tudo o que elas querem? Coisa rara isso. Mas se a prática é diferente, quem se importa? No meio dos amigos, eles vão sempre dizer " Pois minha mulher se ajoelha para falar comigo!!". O que não contam é que a gente se ajoelha pra dizer "Tá bom, amorzinho, não tô mais brava...pode sair de debaixo da cama!". Enquanto for assim, que importa? Deixa que eles deitem todas as "pérolas" que possam aparecer durante um churrasco regado à cerveja nos intervalos do futebol e quaisquer outras situações tipicamente masculinas...

Cada uma deve saber o homem que tem. E se continua convivendo com ele, sabe os motivos. Todo mundo sabe onde aperta o calo, não precisamos exagerar. Por isso eu afirmo mais uma, e mais uma, e mais uma vez: confiança é FUNDAMENTAL.

Outra injustiça que as mulheres cometem, é não conseguir perceber quando está exigindo coisas que sabemos que não serão cumpridas. É uma droga, é infeliz, é triste...Mas é fato. Por exemplo, outro dia estava conversando com um amigo casado, completamente apaixonado pela esposa, fiel e dedicado. Mas que não resiste a surfar por sites de pornografia de vez em quando. Ele faz isso escondido, claro, porque a esposa dele já o proibiu milhões de vezes, mas milhões de vezes ela o flagrou fazendo isso, e milhões de vezes eles brigaram. Por esse motivo besta.

Gente, acorda! Não deixar seu macho ir bater-coxa com outra é uma coisa. Impedí-lo de ter essa vontade é impossível...O homem cresceu com pornografia, pra ele é uma coisa natural, inofensiva, uma brincadeira boba, na qual ele não vê mal algum. Justamente por não ver nenhum problema nisso, é que ele continua fazendo: não vê ONDE isso poderia desrespeitar a esposa. Se ele fizesse isso SÓ PRA IRRITAR a mulher, aí sim, seria um problema. Mas na maior parte dos casos, não acho que isso se verifique. Resultado: ele, inocentemente, vai continuar fazendo isso, escondido. E como mentira tem perna curta, ela vai sempre descobrir. E isso vai gerar um monte de discussões, até que a relação se desgaste e acabe.

O que não pesa na consciência de um homem, ele vai e faz MESMO. Assim como as mulheres. O que acontece, no caso, é uma diferença no modo de ver as coisas. Ao acessar um site pra ver "putaria" ele pode estar desrespeitando uma ordem sua. Mas será mesmo que está desrespeitando você ou o relacionamento? É assim tão ruim?

Ninguém controla os pensamentos de outrem. Ninguém sabe exatamente o que o outro está pensando, porque nem tudo se exterioriza. Não seria também da parte da mulher, uma falta de respeito tentar controlar ABSOLUTAMENTE TUDO que seu parceiro pensa, deseja ou fantasia?

Se o cara vê pornografia e não trai, ele VAI continuar vendo. Se ele gostar de ter Orkut pra falar com os amigos, interagir de uma forma inocente, ele VAI continuar tendo, e se você proibir, é capaz dele montar um "fake". E você VAI descobrir, e vocês VÃO brigar. Não dá pra ter uma pessoa 24 horas por dia numa latinha. Esse é o nosso mundo, e ninguém pode nos proteger dele. E isso serve para ambos os lados. Você também tem seus gostos, suas vontades, seus amigos, e tenho certeza de que gostaria de permanecer com eles, pois é o que faz de você quem você é. Um relacionamento que anula completamente uma das partes ou ambas, nunca pode dar certo.

É possível ter um relacionamento perfeito, mas os dois têm que ceder E se fortalecer ao mesmo tempo. É possível chegar num "contrato" justo, basta apenas muita conversa, MUITA confiança e, sobretudo, muito pé no chão na hora de fixar os termos.


Parece óbvio, é um conselho pra lá de desgastado...Então, por quê parece que ninguém se liga?

sexta-feira, junho 08, 2007

Pouca é bobagem!

Meus dentes do siso estão me deixando louca. De novo.
Fiz a "cirurgia" do lado direito há uns dois anos. Trauma total. Dei um jeito de ir enrolando, enrolando e fugir do perrengue de mexer do lado esquerdo tão cedo. Mas não teve jeito: cá estou eu sem conseguir abrir a boca direito. De novo.

E agora, uma cirurgia dessas não rola nem se eu quisesse. Sem plano odontológico? Só se eu fizesse um bingo beneficente. "Ajude a Pikena a perder dois dentes". Mais fácil arrumar briga num botéco. Deve doer o mesmo tanto, e vai ser bem mais rápido.

Ô, Roberto Justus! Pára de doce e me contrata logo, vai. Eu sei que você precisa de mim...

Cadê eu??

Ei, agora que eu reparei...Tinha uma foto minha enorme no canto direito desse layout, e agora ela desapareceu... Ou só eu que não tô vendo??

$$$$$$

Credo. Tô com nojo de mim. Ando vivendo uma fase super-materialista. Justo eu, que nunca tive de fato nenhuma grande ambição de riqueza.
Acho que as reviravoltas da minha vida nos últimos anos é que me fez perceber o jeito meio absurdo que eu sempre levei as coisas. Nunca me importei com roupas, moda, perfumes, sapatos, viagens... Ou talvez eu nunca tivesse me importado porque antes, se eu tivesse, eu sabia que tinha meios financeiros de conseguir. Agora, esse lance de "hoje tem, amanhã não tem", é uma desgraça. *risos* Ser pobre pode não ser vergonha, mas que é chato pra burro, isso é.
O pior é justamente ter descoberto que, sem no mínimo uma boa aparência, não dá pra ir a lugar nenhum na vida. Digo, ter um emprego decente. Entrei em parafuso pela primeira vez quando tive que ir fazer uma entrevista, abri o armário e descobri que só tinha dois pares de tênis que uso desde os 16 anos, um par de botas pretas compridonas, havaianas respingadas de tinta, saias mais curtas do que salário mínimo, blusas decotadas ou cheias de lantejoulas, pelúcias e rendinhas, vestidinhos de criança (é, quem tem minha altura consegue fácil comprar roupa em setor infantil) e uns casacões de frio polar. Legal, né? Guarda-roupa de perua hard-rocker é uma desgraça... Mas quando eu notei isso, já era tarde demais, eu já estava falida. Se não estivesse, talvez nem tivesse percebido, afinal...entrevista? Emprego? Pra quê? *risos*

É, é um pensamento nojento, mas é fato. Não que eu nunca tivesse pensado em trabalhar, mas os meus trabalhos eram sempre com shows, música, festivais...As pessoas do nosso meio se vestiam daquele jeito e tudo bem. Ganhava pouco, mas me divertia muito. Não daria de jeito nenhum pra batalhar uma vida com aquilo. Eu fui parar na letra "f" do arquivo.

Sem contar que, com meu histórico de desavenças com meu corpo, no mínimo 3/4 do meu vestuário estavam condenados. Primeiro eu era gorda demais, e muita coisa não servia. Depois emagreci demais e o que ficou servindo deixou de servir. Aí eu me desfiz de todas as roupas de gorda, pra engravidar na seqüência e ficar "pelada" novamente. Vou te contar, viu... *risos*

E agora, as roupas de grávida estão largas, e as antigas não entram. Show de bola. Way to go. Grana pra resolver essa situação? Nenhuma. O pouco que entra vai em pomada pra assadura.

Mas eu sou brasileira e não desisto nunca...*risos*. Eu sei, ando com um fascínio anti-cristão por mansões gigantescas, cosméticos caríssimos, maquiagens de griffe, tardes inteiras de compras, zilhões de sacolas e grana pro táxi (enquanto não tirar a bendita carta de motorista- outro lapso de comodismo). Mas as minhas reais ambições não são assim tão utópicas: quero ter uma boa casa, com uma boa mobília, poder andar elegante, ir aos lugares que quiser e consumir sem pensar se vou ter grana pra pagar a conta. Acho que isso é razoável. E, "de boa" : eu acredito piamente que tenho potencial pra alcançar isso por meus próprios méritos profissionais. É isso aí: sou Pikena, a redatora publicitária desempregada menos modesta da paróquia. *rs* A única coisa que eu faço bem é escrever. Só faltava mesmo eu não ser boa nem nisso...


**alguém discorda? Por favor, o espaço de comentários está aí: sintam-se á vontade para me dar um banho de realidade.***

quinta-feira, junho 07, 2007

O caminho para a fortuna.

Pikena: (indignada)Olha a Gisele Bündchen, por exemplo...Ela ganha um milhão e meio por mês por fazer...o quê?!
Johnny: Regime...

"O dia em que o Brasil esteve aqui."

Estava assistindo a um documentário sobre o "Jogo da Paz" em 2004, quando craques do futebol brasileiro foram realizar uma partida no Haiti. Eu não gosto de futebol, quer dizer, não tenho um "time do coração", nem sigo os campeonatos, e definitivamente ficaram longe os dias em que fui a artilheira do time da escola. Mas se o futebol é a "pátria de chuteiras" e um motivo de orgulho nacional, como toda brasileira, eu visto a camisa e encho o peito pra vibrar e torcer. E me emocionei demais ao ver aquele povo tão apaixonado como nós mesmos, ovacionando a nossa seleção. Em uma das cenas, nossos soldados distribuíam comida, enquanto o povo pedia camisetas, bandeirinhas e flyers do Brasil: " Eles querem mais a camiseta do que a comida, que é tão difícil conseguir!", disse um soldado, com admiração. É emocionante. Um haitiano disse que " Existem dois tipos de potência: o hard power e o soft power. O Brasil é a maior potência em soft power, porque se as tropas chegam se impondo, a tendência é serem odiadas. Mas os brasileiros chegam com simpatia, cultura, amizade. E isso é que conquista as pessoas". Muitos concordaram. E eu levantei mais feliz, mais orgulhosa de fazer parte de um povo querido, de gente que sabe sorrir e ser legal, mesmo nas adversidades. Hoje, nem quero pensar em corrupção, em estrangeirismos, em violência e problemas sociais. Quero curtir esse barato de usar a panela vazia pra fazer batucada, de ser da "raça que não tem medo de fumaça e não se entrega,não".

VIVA O BRASIL!!!

quarta-feira, junho 06, 2007

É engraçado como nós humanos nos deixamos envolver completamente pelos momentos e situações do presente, chegando a duvidar de que tudo, a seu tempo, mude. No calor dos acontecimentos, parece que vai ser para sempre daquela forma: uma maré de sorte inacabável, uma tragédia interminável...Vamos ser felizes para sempre, ou viver na miséria até o fundo do poço. E nunca é assim.
Dizer que a vida tem seu ciclo e tudo são fases, pelo jeito não é tão óbvio quanto parece. Por mais que bastem dois minutos de reflexão para percebermos a naturalidade disso, dificilmente alguém de fato pára pra pensar no assunto. Ou estamos felizes demais para querer nos preocupar, ou estamos muito abatidos ou nervosos para perceber que, uma hora, tudo passa. De uma forma ou de outra, as coisas mudam. Na vida pessoal de cada um de nós haverá eventos que virão causar um terremoto particular em nosso mundo, assim como de tempos em tempos haverão comoções globais que afetarão, ainda que o mínimo possível, a rotina de grande parte da humanidade como um todo. E é assim que tem que ser: movimento, mudanças, transformações. Isso é absolutamente natural e necessário. Nada mais verdadeiro do que, estando diante de um acontecimento definitivo, se diga "TINHA de ser..!". Porque, pra sorte de uns e azar de outros, a seu tempo tudo muda, a natureza segue seu rumo independente do que queremos. Lógico que cada um pode e deve fazer seu próprio caminho, batalhar pelo que acredita...Mas achar que é possível ter o controle total sobre a própria vida e a de outros, é no mínimo infantilidade...

Desde antes de nascermos, nós já estamos interagindo com o mundo, modificando a vida de muitas pessoas. Antes mesmo da concepção nós já derrubamos a primeira peça da fileira gigante de dominós que é o mundo. E isso nunca mais pára, pelo menos até que não exista mais nenhum vestígio de nossa passagem pela Terra: nenhuma lembrança, nenhum registro, nada.

terça-feira, junho 05, 2007

"Tá na hora, tá na hora.."

"...de tomar vergonha na cara e voltar a atualizar isso aqui." Não posso nem culpar os deveres da maternidade:minha filha é um anjo, só come, dorme e suja fralda. *risos*. Eu é que tenho andado desperdiçando tempo por aí, brincando mais no Google Earth do que interessada em publicar notícias sobre o entediante caos da minha vida. *risos*

Tenho também trabalhado no meu portfolio online. Portfolio de redatora é um troço complicado, não sei se eu é que ando com a criatividade em baixa, ou com a autocrítica em alta. Um monte de trabalhos que eu antes achava "geniais", agora tô achando uma caca, e não quero colocar aquilo na vitrine nem a p... Resultado: boa parte do meu tempo é quebrar a cabeça pra ver se saem coisas novas, que realmente reflitam meu estilo, e a fase produtiva na qual me encontro agora. Vamos ver o que sai.

Ser mãe de uma menina também mudou muita coisa no meu jeito de ver o mundo e sentir as coisas. Inclusive, ás vezes até me sinto estranha, um pouco culpada, de não estar realmente sentindo aquela "febre de berçário" que acomete todas as jovens mães. Parece que um bebê faz com que as mães só pensem em fraldas, mamadeiras, brinquedinhos, berços, coisinhas fofas, em falar fininho quaisquer besteirinhas meigas...Sei lá, eu olho pra minha filha e, apesar de ela ter pouco mais de dois meses, eu não consigo deixar de enxergá-la acima de tudo como uma pessoa, um ser humano que, por mais dependente de mim que ela seja agora, não é só um "pedaço de mim" : logo ela terá opiniões próprias, vida própria, idéias que talvez (e com certeza, em algum momento) poderão ser opostas às minhas, e minha maior preocupação nesse sentido é justamente prepará-la para ter essa mentalidade independente e pessoal. Gosto de falar direito com ela, sem muitos "babebibobu" e "cuti-cuti". Acho que fiquei traumatizada com minha infância *rs*: não tinha nada que eu odiasse mais do que aqueles adultos que falavam comigo como se eu fosse meio débil mental. *risos*. Acho que a criança deve ser respeitada na sua inocência, mas querer que ela aceite que o universo dela fique o máximo de tempo possível em ursinhos, desenhos e coisas fofas não é valorizar a infância, e sim coibir o desenvolvimento mental dela. Ninguém precisa explicar política pra um bebê de dois anos, mas julgar de imediato que ele não é capaz de entender nada do que está acontecendo é no mínimo um preconceito muito besta. *rs*. Criança entende muito mais do que a gente imagina, e eu digo isso por experiência própria. Minhas lembranças mais remotas são de gente que não me levava á sério. *rs*

Por isso, não adianta ninguém reclamar de me ouvir cantar os hinos oficiais pra embalar minha pequena. Aliás, eu fico louca da vida quando vêm dar palpites na criação da Julia. Vergonha maior é um país onde a maioria da população não sabe a letra do hino nacional.

Ou a Julia vira patriota, ou vai odiar mortalmente o Brasil, de tanto ouvir... *rs*

domingo, abril 22, 2007

"Pikena", não...PIKEMOMMY!!



Amanhã minha filha fará um mês de vida. Um mês que ela mudou a minha vida. E descobri que ser mãe não é "padecer no paraíso", como dizem: é muito mais que isso. É uma experiência única, e vivida por cada uma de maneira ainda mais única. Descobri que ninguém no mundo está preparada para ser mãe, pois é algo que só é possível entender no momento em que se transforma em uma. Impossível descrever a felicidade, as dificuldades, os desafios, os prazeres e responsabilidades que isso implica.

E ainda é só o começo...

quarta-feira, março 28, 2007

RESGUARDO

Blog temporariamente em hiatus por motivo de força maior:

Na última sexta-feira, dia 23 de março de 2007, ás 22:07 minutos, veio ao mundo nossa filha Julia, para escrever mais um surpreendente e emocionante capítulo da minha história...

Em breve, na "íntegra" , a ser publicado aqui! :D

quinta-feira, março 08, 2007

If I could just sleep...

Em algum momento do dia de hoje eu me senti sozinha. Terrivelmente sozinha.
E foi aí que eu percebi uma coisa: eu ESTAVA sozinha.
Parece besteira depressiva, papo de doido... Mas cada vez mais eu fico um pouco chateada em perceber como são as pessoas. Não vou dizer "hoje em dia", porque a verdade é que eu não tenho consciência fundamental pra ir além da minha geração. Por chato que pareça ser admitir isso, criticar ou cantar as vantagens de uma geração ou outra, só cabe aos mais velhos. Nós só podemos imaginar o passado, viver o presente, e tentar não f**** o futuro.

Pelo menos, não muito.

Fico triste de viver numa época de pessoas egoístas, de banalização do amor e sobretudo, do sexo, de apologia ao vício e à violência. De "tudos ou nadas", de gente que só se move na direção de uma recompensa, material ou espiritual. Como sempre, não me excluo, apenas lamento. E choro muito, também porque percebi hoje uma coisa: se por um lado desprezo a maioria da humanidade no geral, valorizo muito (talvez muito mais do que devia), àqueles que tenho à minha volta. Considero muito o melhor e o pior das coisas e das pessoas, acho. Amo demais, odeio demais...O pior é amar e odiar demais ao mesmo tempo. Não tem dor pior do que a de SABER que você TEM que se desfazer de algo ou alguém que te faz mal...Mas que também tem um lado bom tão forte que não dá pra simplesmente ignorar isto.

Sabe aquela passagem bíblica quando Deus diz que pouparia Sodoma e Gomorra, se lá tivessem apenas dez justos? É mais ou menos isso. Por um tico, por um pouquinho de nada, uma esperança que seja, eu ainda acho que vale a pena. Mas o que sinto é que a maioria das pessoas não é assim, elas simplesmente botam tudo numa balança, e pelo lado mais pesado, julgam o todo.

Não que eu considere isso errado. Pelo contrário, é o lado mais prático, talvez o mais sensato. Eu aconselho as pessoas a fazer isso.

Só não consigo seguir esse próprio conselho.


Pedi desculpas à minha filha, por às vezes ser tão perturbada, por talvez tê-la feito sofrer.

terça-feira, março 06, 2007

Meu sonho, um mico, sua inveja..! :D

No começo da gravidez a graça era passar na fila de gestantes. Hoje, com minha desproporcional barriga de oito meses e meio, inaugurei a "fase dois":

EU FUI NO SUPERMERCADO E SAÍ PELOS CORREDORES DIRIGINDO AQUELE CARRINHO ELÉTRICO!!

*clap, clap, clap, clap*

Tá, eu já sei: tem muita gente lendo isso e pensando "grande coisa..!". Pura hipocrisia, que eu sei! *risos*. Eu duvido que qualquer ser humano 100% funcional, que não esteja de fato sentindo nenhuma dor terrível, que não tenha nenhum motivo real para usar aqueles trocinhos, nunca tenha se pelado, nem que seja por pura curiosidade, de vontade dirigir um troço daqueles. Bom, eu sempre tive, claro. Mas não sou "cara-de-pau" como algumas pessoas, que têm mesmo coragem de inventar uma desculpa inexistente para usar o tal carrinho. Mesmo porque tem aquele maldito anjinho no meu ombro direito que sempre dizia que alguém realmente necessitado poderia precisar dele... Tanto que mesmo depois que a barriga cresceu bem, não quis pegar o carrinho antes de realmente achar que eu estava precisando.

Bom, eu não estou mais podendo ficar de pé muito tempo. Andar muito faz com que eu sinta aquela dor horrível na bexiga, por causa do peso e da posição da bebê...

O anjinho não falou nada, obaaaa!! Lá fui eu correndinho me aboletar no tal carrinho! :D Exceto pelo Biludo que insistia em não andar do meu lado (diz ele que não queria pagar mico, mas eu sei que era pra diminuir a dor de cotovelo *rs*), e por algumas manobras um pouco mal-sucedidas, aquilo é MUITO divertido!! *risos* Parece parquinho de diversões!! Ele vai pra trás e pra frente, e você esterça o volante...Mas não tem freio. Mesmo esquema que o jipe da Valentina, e pra mim tá pra lá de bom. Não sei pra quê inventam esse troço de embreagem pra dificultar as coisas...Aposto que foi idéia de algum dono de auto-escola..!

segunda-feira, março 05, 2007

Grávida de verão não faz "Chá de Bebê": Faz "Iced Tea" :D

Ufaaaa..! Finalmente!
Essa última semana quase acabou comigo: um calor de rachar mamona, a falta do meu amor (já que o Biludo passou alguns dias fora, a trabalho), uma dor absurda no braço (graças à vacina anti-tetânica) e a barriga imensa, maior e mais pesada do que nunca... O domingo trouxe uma prova de fogo: o chá de bebê, primeira festa oficial protagonizada pela nossa princesinha Julia...Confesso que a tarde teve seus momentos "torturantes": o calor absurdo, a falta de posição pra sentar, o cansaço nas pernas, o desconforto generalizado e o pior: o esforço pra não transparecer nada disso *rs*.

Mas tenho certeza que a compensação foi muito maior. Eu estava cercada não de muitas, mas de pessoas que adoro, incluindo algumas com quem havia tempos não tinha a oportunidade de encontrar...Conversamos, demos risada, foi tão bom!! Amigos de todas as horas, amigos de tempos atrás, novos amigos, família..! AMEI ter recebido a Karina e o Silvio, esse casal maravilhoso, companheiros de tanto "heavy metal"...Relembrado tempos gloriosos de purpurina e backstage com a Pri, quando éramos as peruas mais assumidas e barulhentas do underground...Pra completar o time from hell ainda tinha o Gustavo, colega das antigas da turma de finlandês. Ele e o Reade (que andou sumido paaaacas :P) levaram as namoradas, que eu não conhecia, e descobri que são uns amores! (e olha que simpatia feminina não é o meu forte... Hehehehe!) Aliás, também gostei muito da Sendy, uma ex-colega de faculdade do Biludo que eu só conhecia das 99.765.345.444.298.370 histórias sobre o TCC dele que eu tenho ouvido nesses últimos três anos... *risos*. Finalmente pude me apresentar a ela e ao namorado (e também ex-colega do Biludo).
O Nandão e a Jana levaram o filhote, Pedro Henrique, que virou uma atração á parte. Fofíssimo, simpático e sociável com seus seis meses e nenhuma sobrancelha *risos*. Deixa estar que, logo, logo ele vai estar bajulando a "tia" Pikena aqui, atrás da gatíssima da Julinha... *risos*.

Foi muito legal também poder dividir esse momento com a família...Fazia muito tempo que eu não via reunidos meus pais e meus amigos, fazia tanto tempo que não fazíamos uma festa...Da última vez inclusive, eu ainda estava naquela fase em que misturar festa e pais era chato e até "ridículo". É, talvez eu esteja ficando velha...Mas realmente eu me senti muito feliz de estarmos todos ali. Acho que ninguém entenderia o quão importante isso foi pra mim...

Outra coisa muito especial foi ter finalmente conhecido o bisavô paterno da nossa filhota e a esposa dele. Fazia muito tempo que eu estava ansiosa para conhecê-los, mesmo porque o filho deles, o "tio" Léo é uma pessoa por quem há muito tempo eu tenho um carinho enorme, uma consideração e amizade infinitas... Foi uma pena esse encontro só ocorrer agora, quando eles não puderam se demorar muito, porque o "Vô" Modesto estava se recuperando de uma cirurgia no olho, e como haviam outros convidados não podíamos dar aquela atenção exclusiva que a ocasião merecia...Mas espero que uma segunda oportunidade não demore para se fazer: eu realmente adorei os dois, como nem poderia deixar de adorar, pois faz tempo que o entusiasmo do novo bisavô me conquistou..:D

O que eu posso dizer? Denise, Giuliano...É mais do que "orgulho", mais que "honra" o que eu sinto por poder tê-los como padrinhos da nossa filha. É a sensação de que não poderíamos ter escolhido melhor, não só pela amizade que nos une, mas também pelas pessoas maravilhosas que vocês são. Só felicidades para vocês, e esse bebê que está chegando pra podermos dividir cada vez mais nossas histórias, criando juntos nossos filhos...

Quem diria. Nós já somos a "geração passada" *risos*

Que venha o futuro!

sexta-feira, março 02, 2007

Quebrando a rotina

Toda vez eu abro algum site de notícias esperando ler alguma manchete bombástica, mas praticamente nunca tem nada. E quando, no meio da novela ou do filme, começam a chover microfoninhos na tela, acompanhados por aquela trilha sonora medonha do "Plantão"...e no fim das contas é a prisão de algum político corrupto ou decreto de lei idiota...Que raiva!

Não que eu goste de tragédias. Mas noticiário morno é um saco. Fica parecendo esse blog: do nada a lugar nenhum em velocidade supersônica.

quinta-feira, março 01, 2007

A ONÇA COMEU O TONHO!!

Quando esse capítulo de Amazônia passou, confesso que tive problemas para dormir.
Não pela situação em si, mas , pow!! Alguém já viu coisa mais assustadora do que a cara que a Delzuíte faz nessa cena?

Caraca, Giovanna Antonelli! Vai trabalhar em filme de terror!! Cruz-credo!


quarta-feira, fevereiro 28, 2007

Lições da Vida

Ontem estava conversando com uma velha amiga sobre tudo o que aprendi com toda essa situação, e ela me sugeriu que publicasse isso aqui ou no flog...Porque talvez seja o melhor conselho que eu poderia dar a uma mulher que pretende ser mãe.

Para encarar uma gravidez, é extremamente necessário que se tenha o mínimo de duas coisas: estabilidade financeira e o apoio do parceiro.

Minha gravidez, não sei se já comentei com vocês, não foi planejada. Na verdade foi uma surpresa BEM inesperada, e o começo, como qualquer coisa inesperada que COM CERTEZA vem mudar nossa vida de forma DEFINITIVA, foi bem confuso. Eu estava morando num lugar distante da minha família e dos meus amigos mais próximos, enfrentando dificuldades financeiras, começando do zero, tinha acabado de arrumar um emprego bom, mas deveras desgastante...Meu namoro estava numa boa fase, mas também vínhamos de algumas experiências um pouco desagradáveis e sabíamos que era hora de "pegar leve", concentrarmo-nos muito mais em nosso crescimento profissional antes de fazer quaisquer planos...E esse crescimento aos poucos, estava vindo. Aos poucos, tudo parecia começar a funcionar...

Mas, o que tem que ser, tem que ser. E nem sempre tudo sai conforme o script.

Foi um começo difícil, sofrido: o mal-estar físico junto com o incrível estresse psicológico criou uma montanha-russa emocional que, literalmente, me deixou de estômago virado por muito tempo. Talvez por isso, talvez não, tive complicações muito sérias, vivia no pronto-socorro, passei o primeiro e o segundo mês em ameaça de aborto. Em mais de uma ocasião eu tive a certeza de que aquilo não ia acabar bem. Tive a certeza de que nada daquilo sobreviveria: nem meu bebê, nem meu emprego, nem meu relacionamento.

Eu conheci nessas ocasiões, uma dor que não dá pra descrever. Eu soube o que era estar sozinha, absolutamente sozinha, num lugar estranho, sem nada, sem ninguém, sem perspectiva. Apenas com muito, muito medo. Muitas dúvidas e nenhum consolo, nenhuma esperança. Foram, de longe, os piores momentos da minha vida.

Mas, Graças a Deus, para mim, foram apenas momentos.

Eu não tive a experiência de planejar e festejar a notícia da minha gravidez. Eu não tive a tranqüilidade absoluta para passar os dias cuidando de cada detalhe do enxoval da minha filhinha. Eu não tenho a folga financeira essencial para montar tudo do "ótimo" e do "melhor ainda", como eu gostaria de fazer, e também por esse motivo não pude cuidar de mim como eu sempre imaginei que faria durante esse período. Mas tenho o apoio da minha família, que me trouxe de volta para junto deles, me garantiu um lugar para morar, comida na mesa e um plano de saúde para o pré-natal e o parto. Fazendo "bicos" como roteirista numa produtora de vídeo, se não ganho muito ao menos tenho a satisfação de poder ganhar experiência e agregar ao meu porfolio, trabalhos dos quais eu realmente me orgulho, também porque amo demais o que faço.

Mas não há dinheiro nesse mundo que pudesse comprar a emoção e a felicidade de poder dividir a expectativa e o amor por essa criança com o pai dela...O homem que eu amo, que comigo gerou essa vida tão bem-vinda, tão esperada e amada..! Ter ao lado esse espelho de alegria, de espera e de orgulho de ter um filho que é o pai, tudo o que tem de mais belo e otimista na gestação se multiplica..!

É sabido que "ser mãe é padecer no paraíso". E eu entendo bem o porquê: é uma felicidade tão plena que supera infinitamente todo e qualquer incômodo gerado pela mesma condição. Mas para isso - eu repito - é necessário um mínimo, que eu repito: estabilidade financeira e o apoio do parceiro.

Eu não me esqueci dos meus poucos, porém profundos, episódios de tristeza e insegurança. E por isso mesmo me pergunto como sobrevivem as mulheres para as quais isso não é uma fase nem uma situação isolada, e sim uma realidade duradoura e definitiva: mulheres pobres, sem quaisquer condição financeira , abandonadas pelas famílias, ás vezes expulsas de casa, desamparadas pelos parceiros, desprezadas pelos pais de seus bebês...Mulheres grávidas até mesmo de homens que não amam, por descuido ou por estupro (o cúmulo da violência), mulheres que não têm ninguém por elas... E muitas que por muitos motivos consideram sua gravidez uma desgraça.

Em nenhum momento, por pior que fosse, eu lamentei ou amaldiçoei a vida que eu tenho dentro de mim...Uma vida feita de amor, concebida pelo amor, prova de tudo o que é mais sagrado, importante e maravilhoso que já havia acontecido para mim...Muitos medos passaram por minha mente, mas ao menos uma felicidade estava lá, constante, para me confortar Não importa o que acontecesse dali para frente, eu trazia dentro de mim a prova de que conheci a felicidade perfeita. Eu seria mãe de uma criança nascida dessa felicidade, alguém que merecia totalmente que eu a fizesse feliz também. Foi nesse momento que minha vida de fato ganhou sentido. Tudo poderia ser mais complicado, mais difícil...Mas nunca mais seria em vão. Naquele momento eu não sabia de nada. Não sabia que teria a sorte que eu tive. Mas acho que foi ali também que eu soube que, independente de todo o resto, eu era sim, capaz de ser mãe.

A vida, devagar, vai seguindo seu caminho. Batalho pela independência financeira, por uma estabilidade que garantirá o futuro da minha filha, cada vez mais perto de vir ao mundo. Batalho para me firmar numa carreira que escolhi e para a qual eu acredito que tenha toda a habilidade e capacidade necessárias para vencer. Ao meu lado está meu parceiro, o homem que amo mais que tudo, o homem que Deus pôs no meu caminho como se fora um presente sob medida, aquele com o qual eu desejo dividir minha vida e tenho muito orgulho de saber que é pai de minha filha. Ele batalha comigo pelos mesmos ideais, e seu amor é a estrela que me guia todo o tempo. Nossas lembranças e momentos felizes são o que tornam o trabalho mais leve, a necessidade menos urgente, o desconforto menos incômodo, e transforma qualquer dificuldade em um desafio que aceito com coragem.

Sofrer, todos nós sofremos em algum ponto. Mesmo superando, as lembranças amargas muitas vezes persistem. Mas poder compansá-las com doces lições é o que faz tudo valer a pena. Eu aprendi valores inestimáveis, que talvez nunca tivesse compreendido tão intensamente, se não fosse às custas de alguns obstáculos.

Valeu a pena.

Cruz-credo...

Que ridículo esse último post. Como pude eu virar um ser tão abobrístico, capaz de não somente se deixar atingir, mas ainda por cima expresssar publicamente minhas reações a um troço tão fútil e ridículo como o Big Brother?


Alguém me esbofeteie...*risos*

Já que eu tô sem sono...

...e que isso já virou (como eu TEMIA) um depósito de inutilidades sobre a minha pessoa, lá vem:

Tô triste. Tô triste pra caramba. Sou a maior maria-mole que existe. Meu "BiluDaddy" está viajando a trabalho, justamente na noite que eu tô toda injuriada por causa do Big Brother.


Pois ééééééé..! Querem saber? DANE-SE que é pior que novela. Eu acho que tô precisando mesmo ter uns ataques de comadre. Quero mais é fazer fofoca e falar mal da vida dos outros...Então, pra não me sentir culpada, prefiro falar mal do pessoal do BBB, que tá aí pra ser exposto e comentado, mesmo.. *risos*. Fiquei bolada SIM com esse paredão que separou meus queridinhos, tô muito mega-emputecida com aquela Fani ridícula, falsa, traíra...Ai que ódio!!! E pensar em todas as "Fani" que existem por aí dá mais raiva ainda... Ela consegue ser pior que aquele "Cowboy" de m****, que tá se achando tão "fodástico", que nem a tonta da namoradinha dele tá agüentando mais... Até a mãe dele aqui fora tá com vergonha.. tsc, tsc, tsc... E ele achando que tá abafando...

Igualmente ridícula aquela idiota da Analy, se achando "a" justiceira, achando que abafou com aquele veto..."Vsf"..! Ela, aquela bruaca escrota da Carollini, que só não é mais falsa porque é uma tonta metida a gostosa... E o Ayrton, então? Pô, eu curtia pra caramba aquele negão, sério mesmo...Mas depois ele começou a ficar besta. Perdeu meu respeito, total. A Flávia tá certa: quem não respeita não merece respeito.


E essa aí nunca desmereceu minha torcida.

domingo, fevereiro 25, 2007

Croc, croc, croc, croc...

Taí uma discussão na qual eu tenho insistido (já há um bom tempo), apesar de o Biludo ODIAR o assunto: a crocância e a "murchabilidade" das coisas. Ele diz que isso é papo de doido, não tem relevância absolutamente nenhuma...Mas, vamos e venhamos, se é assim de fato, por quê existem chocolates com flocos de arroz? Por quê algumas pessoas adoram farinha de mandioca na comida (inclusive saladas?). Por quê a crocância dos alimentos é algo tão enfatizado nas embalagens de produtos como biscoitos, salgadinhos, cereais matinais, etc?

O mesmo se aplica ao gás colocado nas bebidas, eu creio. A "sensação gostosa" do gás, nada mais é do que uma espécie de "crocância líquida". Algo que nos dá prazer antes pela textura e pela sensação táctil do que pelo paladar resultante. Cheguei á essa conclusão.

E, para os partidários do Biludo, que também acham que isso é apenas "papo de doido", eu sugiro que vão comer uma tigela de Fandangos murcho com um copão de Coca-Cola choca, e não me encham o saco.

sábado, fevereiro 24, 2007

BOM-DIA!!!

Sábado "bode obrigatório". Eu tô começando a ficar com medo do próximo mês e meio. Definitivamente, eu já não consigo mais me movimentar normalmente. Outro dia, por conta dos preparativos da lista de chá de bebê, passei muito, muito mal. Essa noite, até dormi bem, mas acordava direto com dores bem chatas, por conta da posição em que a Julinha se enfiava. Tenso.

Eu queria ter me preparado mais para essa gravidez. Financeira, psicologica e fisicamente. Sempre, minha vida toda, fiz planos para essa ocasião. Mas a vida resolveu fazer surpresa, e de repente eu perdi o fio da meada. Fazer o quê? Deus que sabe dessas coisas.

Pelo menos hoje eu acordei feliz. Sem motivo, com todos os motivos... Só feliz. Acho que é porque ontem dormi satisfeita. Dei muita risada, namorei, conversei. E hoje acordei bem também. E agora, depois de uma bem-humorada discussão com o Biludo sobre estados e capitais do nordeste, estou é com fome... Vou descer e cavar algo pra comer.

Depois eu volto. Tõ a fim de escrever hoje!!