quarta-feira, junho 27, 2007

O número da BESTA

PIKENA: "...mas pode reparar, Johnny! A Bíblia é cheia de números sete. Sete selos, sete pecados capitais, em sete dias Deus criou o mundo..."
JOHNNY: "E por quê o número da besta é 666?
PIKENA: "Porque é uma BESTA, senão saberia que o sete é que é o número dominante na Bíblia e blá,blá,blá,blá,blá..."

terça-feira, junho 26, 2007

Nokia, nokia, nokia...*rs*

Bem...pelo menos ALGUÉM ainda lê esse blog. *rs*. E já que a Renata teve a pachorra de deixar um comentário no chatíssimo tópico anterior, eu vou dedicar um post inteiro à pergunta que ela me fez. Que tal? *risos*

Gata, o porquê de eu sonhar em trabalhar na Nokia é quase como o porquê de alguém escolher esse ou aquele time de futebol, acho. Claro, eles têm produtos ótimos, uma infra-estrutura maravilhosa, e políticas empresariais encantadoras. Sem contar que têm uma campanha de marketing divina. Não sei. É uma firma que me encanta por vários motivos, desde antes de eu ir pra Finlândia e dar uma passadinha por Nokia, conhecer a história da empresa e conhecer tantos funcionários felizes que amam o que fazem, onde fazem...defendem a "camisa" da casa, mesmo!

Acho que não sei explicar por quê, exatamente. Acho que de tanto ouvir funcionários apaixonados, fiquei com muita vontade de fazer parte daquilo tudo. E quanto mais pesquisei sobre a Nokia, mais vontade eu tinha. Parece uma boa empresa, com princípios e valores que eu considero fundamentais e necessários, além de muito admiráveis em uma grande firma multinacional. E eu teria muito orgulho de dedicar meu trabalho a uma causa na qual eu realmente acredito. Assim como dificilmente me veria com um celular que não fosse Nokia, assim como todos á minha volta já cansaram de me ver torcer o nariz para outros celulares. Fala sério: quem à minha volta nunca ouviu minha "missa" sobre as vantagens de ter um Nokia? *rs*

Vai ver eu sou só louca, apaixonada, teimosa. Mas insisto.

Tem vaga?

*rs*

domingo, junho 24, 2007

Fluxo de consciência

O quê eu preciso fazer pra arrumar um emprego na NOKIA, hein..?
Putz eu juro que ia trabalhar feliz todo dia. Mesmo que tivesse que atender telefone o tempo inteiro!! *rs*.
Falando sério, acho que meu maior sonho profissional é esse aí: trabalhar na NOKIA. Numa função dentro da minha área, claro. Imagina, gerente de marketing da Nokia Brasil. Bicho, depois desse emprego eu posso me aposentar, que não vai ter mais NADA no mundo que eu possa querer fazer profissionalmente. Juro.

Sei lá...Será que é tão difícil assim chegar lá? Mesmo sendo "velha" e com uma filha pequena? Será que meu talento não é tão grande assim pra isso? Poxa, será que é tanta pretensão MESMO da minha parte? Sei lá! De qualquer maneira, eu gostaria de ter uma chancezinha.Acho que uma entrevista de emprego já seria o suficiente. Se eu não fosse admitida, aí beleza, eu desisto.Vai ser a decepção da minha vida, mas pelo menos eu vou saber que tentei, e tratar de jogar um balde de água gelada na minha vaidade...*risos*

Não...quem eu tô tentando enganar? Se eu fizer uma entrevista na Nokia e não for aceita eu vou achar que a entrevista é que foi ruim. Que eu não tive tempo pra expôr as minhas idéias, ou que o entrevistador me achou maluca porque eu pareço empolgada DEMAIS, alguma coisa assim. Ou vai implicar com a formação. Ou vai perguntar se eu tenho filhos e de que idade, aí ferrou-se! *risos*. Eu compreendo perfeitamente que as empresas procurem contratar pessoas solteiras e sem filhos, para ter certeza de que estas irão priorizar o trabalho, vão ter menos "emergências pessoais", etc...Mas acho tão injusto! Se as empresas tivessem mais boa-vontade MESMO, iriam PRIORIZAR o emprego de pais e mães de família, com turnos menores, tipo...Meio período. Mesmo que os salários mínimos fossem mais baixos, iria possibilitar que o empregado que tem família para sustentar tivesse mais tempo para cuidar dos seus problemas pessoais, ou mesmo de arranjar um segundo emprego complementar. O importante é que no lugar de um, haveriam dois funcionários contratados, pois o turno seria dividido pela metade, ou seja: haveriam menos desempregados, a renda estaria mais distribuída, embora um pouco reduzida.
Nah, também não sei. Essa minha idéia tem mais é cara de "medida-do-governo-aplicada-aos-pobres-pra-parecer-que-ajuda-mas-na-verdade-é-só-trambique". Porque ela até SOA como campanha partidária de espertinho: não parece o tipo de coisa que se faz com emprego "de rico". E por maior que fosse a boa vontade, isso só ia ferrar mais a vida de quem depende de um emprego de salário mínimo pra sustentar oito bocas e um focinho.

Ou não...Ora bolas, dane-se! Foi frustrada minha tentativa de diminuir os índices de desemprego e distribuição de renda. Pronto, já estou na fase de achar que dá pra resolver os problemas do país. Quem eu PENSO que sou?! *risos*

Mas, por outro lado, quem são os caras que escrevem as leis, os decretos e as medidas? Digo...quem me garante que a diferença entre os meus palpites políticos e os deles, é que eles têm o poder de FAZER VALER a piração deles. Eu posso pensar, discutir com amigos, ou publicar aqui no blog e o máximo - o MÁXIMO - que eu terei de reconhecimento é uma meia meia dúzia de comentários: um contra, um a favor e um dizendo "Oi, adorei teu blog, v se passa lah nu meu...www.algumnomebonitinho.blogspot.com. Bjo!".

Agora, "eles", não..."Eles" podem redigir as idéias deles em papel oficial, carimbar, publicar no Diário Oficial e PUMBA! Mudam a vida de milhões de brasileiros do dia pra noite, a curto ou longo prazo, nacional e internacionalmente, ricos, pobres, ambos! Basta só ter a idéia pra fazer virar lei, sabe porque? Porque eles PODEM.

Agora, me faz acreditar que, com todo esse poder, "eles" não procurem jogar apenas bolando as melhores estratégias para favorecer a eles próprios e aos aliados, ao mesmo tempo proporcionando um mínimo de satisfação ao "povão", para que esses nem desconfiem da manipulação do sistema...Tá bom..! Isso é velho como o mundo: "quem pode, pode, quem não pode, se sacode." Nas campanhas eleitorais, ninguém está pensando de fato em priorizar o bem-estar do povo. O negócio é jogar as idéias mais atraentes para convencer a maioria e garantir mais votos. E a maioria aqui no Brasil é a de pessoas pobres ou "remediadas", sendo que temos uma classe média alta e alta composta por formadores de opinião que são simpáticos as causas dos desfavorecidos por vários motivos.Também compram essas idéias pra melhorar a vida das classes C e D só pra ficarem "bonitinhos na fita", afinal dependem deles para se manterem no padrão. Artistas e ídolos populares se encaixam bem nessa. Por exemplo: uma famosa cantora de axé ficou podre de rica contruindo sua fama em apresentações em programas de tv destinados ás classes c e d: esse mesmo público é sempre maioria em seus shows, é o que mais compra seus produtos, revistas, etc. Essa cantora não precisa apoiar um candidato á presidência, por exemplo, que vá favorecer os pobres, porque de pobre ela não tem mais nada (além do nome de batismo). Mas ela provavelmente irá fazê-lo, primeiro porque tem que mostrar pro seu público que ela apóia quem está do lado deles. Segundo porque esse candidato provavelmente pediu seu apoio público em troca de quaisquer regalias (ou quem sabe um polpudo cachê), porque sabe que no Brasil, carisma vence eleição. É um jeito seguro de conseguir o voto de muitos e muitos fãs da tal cantora, que vão votar sem nem ler as propostas de governo do candodato tal. "Pra quê? Se a minha ídala apóia, eu confio na escolha dela..."

Ninguém nem se lembra de que voto é secreto, e nada garante que na boca da urna, sua "ídala" vai mesmo votar no tal candidato, e não simplesmente defender os interesses DELA, votando no candidato que- ela SABE-que cuida do que interessa PRA ELA.

O Brasil não tem só gente pobre não. Tem muita gente rica. E MUITO rica. Não somos uma das nações de maior injustiça social no mundo? Pois é...Mas o poder tá na mão de quem? Dos ricos. E alguém já viu candidato político anunciar medidas pra favorecer os ricos? Não, só os pobres. Porque os poderosos não precisam
ouvir essas idéias na TV, eles podem chegar na xinxa, conversar com os próprios candidatos e saber no pé do ouvido as propostas para os ricos e poderosos. Aliás, dependendo de quão boas forem essas propostas, eles até oferecem ajuda na campanha e apoio público... Enfim, ganha quem eles querem. Só que o povo não precisa saber disso.

Que raiva! O caso é que se todo mundo que tem capacidade pra pensar e agir no sentido de fazer a coisa funcionar, não tá dando a mínima, é óbvio que a coisa nunca vai mudar. O mundo não tem jeito é por falta de boa-vontade.

Bom, se alguém souber de vagas na Nokia, me avise...


*rs*

sexta-feira, junho 22, 2007

Estava vendo num telejornal uma reportagem sobre duas garotas que se deram muito mal: depois de fotos pra lá de "íntimas" delas e mais um amigo caírem na Internet, uma foi despedida, e a outra mal consegue dar as caras na rua. Esse caso não foi o primeiro, e com certeza esse tipo de coisa é muito mais comum do que os noticiários mostram, ainda mais com o advento dos blogs, fotologs e orkuts da vida...

Esse tipo de coisa me dá raiva, juro. Não porque penso "Oh, tadinhas..!" mas justamente o contrário! Ora, uma coisa é a burrinha apaixonada, que vai lá, lê na NOVA ou outra dessas revistas ultrafemininas que o negócio é mandar umas fotos picantes pro namorado/marido pra não deixar o relacionamento cair na rotina, até que ele acaba e o sacana não hesita em se vingar esparramando esse material por aí... ou senão quando algum engraçadinho metido a "paparazzi" resolve sacanear geral, como foi o caso da "Festa Giovanna" em 2002. Foi feio, foi. Mas ninguém pode ser culpado de querer curtir um amasso mais quente num cantinho isolado. Agora, se exibir, querer dar uma de vadia e depois ficar choramingando é (em bom português) FODA. Fez porque quis, pareceu uma "boa idéia" na hora? Agora, toma!

Invasão de privacidade é crime. Burrice é karma. Ou você, mocinha, REALMENTE acredita que, a não ser que o cara te ame muuuito, o respeito dele por você vai ser maior do que o orgulho de "macho" dele pra não sair exibindo essas "vitórias" por aí? Quer fazer, faça. Mas já faça medindo as conseqüências, e pensando em como vai ficar, no mínimo, a sua consciência depois.

Fazer merda nessa vida, ainda mais na juventude, é fácil. Mas ninguém pensa na hora que o rojão vai estourar. E é bem provável que estoure.

Tenho pena dessas garotas. Não pela situação que se fez, mas pela ingenuidade delas, que deviam estar se achando "as prafrentex" na hora, e não pensaram no óbvio. A não ser que elas são é muito mais espertas do que eu pensei, e queriam mesmo era barulho, aparecer no jornal, e quem sabe lucrar um monte com um processo. Vai saber. E "ai" de quem vier com um papo de "não, mas elas foram drogadas, etc..". Aí é MAIS BEM-FEITO ainda! Quem mandou abrir essa janela de vulnerabilidade numa situação tão pouco confiável?

"Ah, mas e se elas não sabiam que foram drogadas? Tipo Boa-Noite Cinderella e tal.."

É possível, mas nesse caso eu não acredito, não. Pra cada caso inconsciente desse tipo tem uns mil de pura sem-vergonhice. E qualquer um que estiver lendo isso agora - seja homem ou mulher - há de concordar comigo nessa "estatística". Praticamente todo mundo conhece pelo menos um caso deliberado assim. Muitos amigos meus tiveram ou têm fotos pra lá de sensuais de garotas com quem eles nunca tiveram nada sério (ás vezes até nada MESMO, não passando de uma paixão platônica por conta da infeliz que acha que vai conquistá-los pelo tesão). Até meu marido costumava ter um monte dessas fotos, enviadas pelas próprias...er...."modelos". *risos*. Verdade seja dita: se alguma ex-namorada de quem ele REALMENTE gostou, fez o mesmo, nunca ficamos sabendo, e é bom que seja assim porque todo mundo tem o direito de ter seus segredos e respeitar os dos outros. Já as coitadas que acharam que estavam "abafando" e as biscates de plantão...*risos*. Essas foram, no mínimo, MUITO chacotadas.

Isso acontece, meninas. Cuidado. :P

terça-feira, junho 12, 2007

I WILL SURVIVE

(Homenagem atrasadinha à Parada Gay de São Paulo, com o clássico de Gloria Gaynor. Fui inventando no metrô, a caminho da Paulista, depois de uma garrafa de vinho de pêssego.)

Domingo de manhã, hoje eu acordei
Sabendo que ia ser o dia da Parada Gay
Pulei da cama,me lavei, tomei café, me penteei
Fui passear
Fui pra Paulista me jogar
Peguei busão, peguei metrô
Cinco mil bibas saltitando e aquela música retrô
Não via a hora de chegar
Do empurra-empurra me livrar
Pra ver os bofes rebolando e a galera a se esbaldar
Agora sim
Vai começar
Breja gelada
Mas o calor tá de matar
Você não vê que aqui o lance é escancarar
Sair do armário
De sunga e protetor solar
Ah, mas eu vou
Vou me jogar
Tô bege, roxa, cor-de-rosa e toda cor que combinar
Tem purpurina pra brilhar
Tem muita pluma pra espalhar
E eu só sei
Que hoje eu sou gay!
Hey, heeeey..!

sábado, junho 09, 2007

Mais uma sobre a "guerra" e o "sexo"...

Pra quem não sabe, eu tenho um irmão de 23 anos. Ele é músico (dos bons), faz faculdade de Produção Audiovisual, dirige bem, é bonitinho, inteligente, carinhoso e fiel. E tá solteiro.
Não estou "fazendo propaganda". Estava era justamente pensando como é que um cara desses fica sem namorada. Estou usando meu irmão como um exemplo, porque acho que é o homem na minha faixa etária que eu melhor conheço nesse mundo e posso afirmar sem errar que ele é DE FATO tudo isso que eu disse (se fosse um galinha sacana eu também saberia). O que me faz pensar é que ele não pode ser o único: decerto há por aí milhões de irmãos e filhos únicos que têm as mesmas qualidades e provavelmente até mais (embora isso seja muito pessoal), e que também estão sozinhos, não tanto por opção, mas por desilusão, por não encontrarem alguém que valha a pena. Acho que é por isso que me dói muito mais ouvi-lo, ou a um amigo que também sei que é "gente boa", dizer que "as mulheres de hoje em dia não prestam", do que ouvir qualquer mulher afirmar o mesmo dos homens. Conheço muito mais mulheres que "não prestam" do que homens, esse é o fato.

Gente, o que aconteceu com a feminilidade, o recato, a fidelidade e dedicação tão típicas de nós mulheres? Não estou fazendo um chamado às "Amélias", mas é mesmo verdade que nós perdemos tanto assim a linha, a compostura? Ao ponto de intimidar e afastar os "homens bons" a esse ponto?

Tão triste isso...

Tenho pra mim que são as conseqüências de um feminismo mal-interpretado, que mais do que se equiparar, "atropelou" o machismo. O que é uma conclusão frustrante pois me obriga a concluir que a mulher perdeu ou ignorou completamente sua inteligência sensível. Pois qualquer mulher sensata é capaz de entender que o "machismo" dos homens muitas vezes é pura fachada, e o que ele diz pensar a respeito das mulheres na frente dos amigos muitas vezes não corresponde a realidade de suas opiniões, é apenas um reflexo daquela necessidade idiota de parecer dominador, mais forte, "chefe da relação". Gente, nós SABEMOS que isso, inclusive, é a "fraqueza" do homem, então porque queremos nivelar por baixo? A superioridade da mulher sempre esteve aí, em ser mais estável, mais metódica, mais dedicada...E agora queremos demonstrar nossa "força", simplesmente copiando tudo que tem de mais imbecil no comportamento dos homens? Dá licença, né?

A questão da traição, por exemplo. A maioria dos homens que traem, o fazem porque não são capazes de controlar os instintos, a necessidade física. Ou seja: são uns "bobões" que não têm autocontrole, obedecem puramente a um impulso rudimentar. As mulheres, não. Digo isso porque a maior parte dos casos de infidelidade feminina que conheço vêm da vingança, do "pagar na mesma moeda". A menina ama o cara, não tem vontade de ter outro. Mas trai, só porque foi traída.

Isso é "inteligente", por acaso? Não!! Isso só dá um peso mortal na consciência e piora muito mais a situação. Não tô dizendo que a traição masculina tem que ser perdoada, e sim que revidar do mesmo jeito não é uma solução: é birra. Mané pulou a cerca? Manda ele ir passear, mona! Se o cara não te respeita, ele não te merece. E se você cai na burrice de dar chumbo trocado ao invés de sair andando, aí sim, você faz por merecer o chifre. Mostre sua superioridade, sua auto-estima, por mais que doa, porque a verdade é que ninguém deve te amar mais do que você precisa amar a si mesma para ser feliz na vida. E se, com uma atitude dessas, você nunca mais conseguir um homem, aí sim, é porque nenhum que cruza seu caminho presta, mesmo.

Nas nossas rodinhas, na hora do tricô, podemos até falar o que quisermos, fingir que somos totalmente independentes, fazer troça das "Amélias". É o que eles fazem, não é? Ou você acredita mesmo que eles só dizem o quanto as namoradas são maravilhosas e que eles fazem absolutamente tudo o que elas querem? Coisa rara isso. Mas se a prática é diferente, quem se importa? No meio dos amigos, eles vão sempre dizer " Pois minha mulher se ajoelha para falar comigo!!". O que não contam é que a gente se ajoelha pra dizer "Tá bom, amorzinho, não tô mais brava...pode sair de debaixo da cama!". Enquanto for assim, que importa? Deixa que eles deitem todas as "pérolas" que possam aparecer durante um churrasco regado à cerveja nos intervalos do futebol e quaisquer outras situações tipicamente masculinas...

Cada uma deve saber o homem que tem. E se continua convivendo com ele, sabe os motivos. Todo mundo sabe onde aperta o calo, não precisamos exagerar. Por isso eu afirmo mais uma, e mais uma, e mais uma vez: confiança é FUNDAMENTAL.

Outra injustiça que as mulheres cometem, é não conseguir perceber quando está exigindo coisas que sabemos que não serão cumpridas. É uma droga, é infeliz, é triste...Mas é fato. Por exemplo, outro dia estava conversando com um amigo casado, completamente apaixonado pela esposa, fiel e dedicado. Mas que não resiste a surfar por sites de pornografia de vez em quando. Ele faz isso escondido, claro, porque a esposa dele já o proibiu milhões de vezes, mas milhões de vezes ela o flagrou fazendo isso, e milhões de vezes eles brigaram. Por esse motivo besta.

Gente, acorda! Não deixar seu macho ir bater-coxa com outra é uma coisa. Impedí-lo de ter essa vontade é impossível...O homem cresceu com pornografia, pra ele é uma coisa natural, inofensiva, uma brincadeira boba, na qual ele não vê mal algum. Justamente por não ver nenhum problema nisso, é que ele continua fazendo: não vê ONDE isso poderia desrespeitar a esposa. Se ele fizesse isso SÓ PRA IRRITAR a mulher, aí sim, seria um problema. Mas na maior parte dos casos, não acho que isso se verifique. Resultado: ele, inocentemente, vai continuar fazendo isso, escondido. E como mentira tem perna curta, ela vai sempre descobrir. E isso vai gerar um monte de discussões, até que a relação se desgaste e acabe.

O que não pesa na consciência de um homem, ele vai e faz MESMO. Assim como as mulheres. O que acontece, no caso, é uma diferença no modo de ver as coisas. Ao acessar um site pra ver "putaria" ele pode estar desrespeitando uma ordem sua. Mas será mesmo que está desrespeitando você ou o relacionamento? É assim tão ruim?

Ninguém controla os pensamentos de outrem. Ninguém sabe exatamente o que o outro está pensando, porque nem tudo se exterioriza. Não seria também da parte da mulher, uma falta de respeito tentar controlar ABSOLUTAMENTE TUDO que seu parceiro pensa, deseja ou fantasia?

Se o cara vê pornografia e não trai, ele VAI continuar vendo. Se ele gostar de ter Orkut pra falar com os amigos, interagir de uma forma inocente, ele VAI continuar tendo, e se você proibir, é capaz dele montar um "fake". E você VAI descobrir, e vocês VÃO brigar. Não dá pra ter uma pessoa 24 horas por dia numa latinha. Esse é o nosso mundo, e ninguém pode nos proteger dele. E isso serve para ambos os lados. Você também tem seus gostos, suas vontades, seus amigos, e tenho certeza de que gostaria de permanecer com eles, pois é o que faz de você quem você é. Um relacionamento que anula completamente uma das partes ou ambas, nunca pode dar certo.

É possível ter um relacionamento perfeito, mas os dois têm que ceder E se fortalecer ao mesmo tempo. É possível chegar num "contrato" justo, basta apenas muita conversa, MUITA confiança e, sobretudo, muito pé no chão na hora de fixar os termos.


Parece óbvio, é um conselho pra lá de desgastado...Então, por quê parece que ninguém se liga?

sexta-feira, junho 08, 2007

Pouca é bobagem!

Meus dentes do siso estão me deixando louca. De novo.
Fiz a "cirurgia" do lado direito há uns dois anos. Trauma total. Dei um jeito de ir enrolando, enrolando e fugir do perrengue de mexer do lado esquerdo tão cedo. Mas não teve jeito: cá estou eu sem conseguir abrir a boca direito. De novo.

E agora, uma cirurgia dessas não rola nem se eu quisesse. Sem plano odontológico? Só se eu fizesse um bingo beneficente. "Ajude a Pikena a perder dois dentes". Mais fácil arrumar briga num botéco. Deve doer o mesmo tanto, e vai ser bem mais rápido.

Ô, Roberto Justus! Pára de doce e me contrata logo, vai. Eu sei que você precisa de mim...

Cadê eu??

Ei, agora que eu reparei...Tinha uma foto minha enorme no canto direito desse layout, e agora ela desapareceu... Ou só eu que não tô vendo??

$$$$$$

Credo. Tô com nojo de mim. Ando vivendo uma fase super-materialista. Justo eu, que nunca tive de fato nenhuma grande ambição de riqueza.
Acho que as reviravoltas da minha vida nos últimos anos é que me fez perceber o jeito meio absurdo que eu sempre levei as coisas. Nunca me importei com roupas, moda, perfumes, sapatos, viagens... Ou talvez eu nunca tivesse me importado porque antes, se eu tivesse, eu sabia que tinha meios financeiros de conseguir. Agora, esse lance de "hoje tem, amanhã não tem", é uma desgraça. *risos* Ser pobre pode não ser vergonha, mas que é chato pra burro, isso é.
O pior é justamente ter descoberto que, sem no mínimo uma boa aparência, não dá pra ir a lugar nenhum na vida. Digo, ter um emprego decente. Entrei em parafuso pela primeira vez quando tive que ir fazer uma entrevista, abri o armário e descobri que só tinha dois pares de tênis que uso desde os 16 anos, um par de botas pretas compridonas, havaianas respingadas de tinta, saias mais curtas do que salário mínimo, blusas decotadas ou cheias de lantejoulas, pelúcias e rendinhas, vestidinhos de criança (é, quem tem minha altura consegue fácil comprar roupa em setor infantil) e uns casacões de frio polar. Legal, né? Guarda-roupa de perua hard-rocker é uma desgraça... Mas quando eu notei isso, já era tarde demais, eu já estava falida. Se não estivesse, talvez nem tivesse percebido, afinal...entrevista? Emprego? Pra quê? *risos*

É, é um pensamento nojento, mas é fato. Não que eu nunca tivesse pensado em trabalhar, mas os meus trabalhos eram sempre com shows, música, festivais...As pessoas do nosso meio se vestiam daquele jeito e tudo bem. Ganhava pouco, mas me divertia muito. Não daria de jeito nenhum pra batalhar uma vida com aquilo. Eu fui parar na letra "f" do arquivo.

Sem contar que, com meu histórico de desavenças com meu corpo, no mínimo 3/4 do meu vestuário estavam condenados. Primeiro eu era gorda demais, e muita coisa não servia. Depois emagreci demais e o que ficou servindo deixou de servir. Aí eu me desfiz de todas as roupas de gorda, pra engravidar na seqüência e ficar "pelada" novamente. Vou te contar, viu... *risos*

E agora, as roupas de grávida estão largas, e as antigas não entram. Show de bola. Way to go. Grana pra resolver essa situação? Nenhuma. O pouco que entra vai em pomada pra assadura.

Mas eu sou brasileira e não desisto nunca...*risos*. Eu sei, ando com um fascínio anti-cristão por mansões gigantescas, cosméticos caríssimos, maquiagens de griffe, tardes inteiras de compras, zilhões de sacolas e grana pro táxi (enquanto não tirar a bendita carta de motorista- outro lapso de comodismo). Mas as minhas reais ambições não são assim tão utópicas: quero ter uma boa casa, com uma boa mobília, poder andar elegante, ir aos lugares que quiser e consumir sem pensar se vou ter grana pra pagar a conta. Acho que isso é razoável. E, "de boa" : eu acredito piamente que tenho potencial pra alcançar isso por meus próprios méritos profissionais. É isso aí: sou Pikena, a redatora publicitária desempregada menos modesta da paróquia. *rs* A única coisa que eu faço bem é escrever. Só faltava mesmo eu não ser boa nem nisso...


**alguém discorda? Por favor, o espaço de comentários está aí: sintam-se á vontade para me dar um banho de realidade.***

quinta-feira, junho 07, 2007

O caminho para a fortuna.

Pikena: (indignada)Olha a Gisele Bündchen, por exemplo...Ela ganha um milhão e meio por mês por fazer...o quê?!
Johnny: Regime...

"O dia em que o Brasil esteve aqui."

Estava assistindo a um documentário sobre o "Jogo da Paz" em 2004, quando craques do futebol brasileiro foram realizar uma partida no Haiti. Eu não gosto de futebol, quer dizer, não tenho um "time do coração", nem sigo os campeonatos, e definitivamente ficaram longe os dias em que fui a artilheira do time da escola. Mas se o futebol é a "pátria de chuteiras" e um motivo de orgulho nacional, como toda brasileira, eu visto a camisa e encho o peito pra vibrar e torcer. E me emocionei demais ao ver aquele povo tão apaixonado como nós mesmos, ovacionando a nossa seleção. Em uma das cenas, nossos soldados distribuíam comida, enquanto o povo pedia camisetas, bandeirinhas e flyers do Brasil: " Eles querem mais a camiseta do que a comida, que é tão difícil conseguir!", disse um soldado, com admiração. É emocionante. Um haitiano disse que " Existem dois tipos de potência: o hard power e o soft power. O Brasil é a maior potência em soft power, porque se as tropas chegam se impondo, a tendência é serem odiadas. Mas os brasileiros chegam com simpatia, cultura, amizade. E isso é que conquista as pessoas". Muitos concordaram. E eu levantei mais feliz, mais orgulhosa de fazer parte de um povo querido, de gente que sabe sorrir e ser legal, mesmo nas adversidades. Hoje, nem quero pensar em corrupção, em estrangeirismos, em violência e problemas sociais. Quero curtir esse barato de usar a panela vazia pra fazer batucada, de ser da "raça que não tem medo de fumaça e não se entrega,não".

VIVA O BRASIL!!!

quarta-feira, junho 06, 2007

É engraçado como nós humanos nos deixamos envolver completamente pelos momentos e situações do presente, chegando a duvidar de que tudo, a seu tempo, mude. No calor dos acontecimentos, parece que vai ser para sempre daquela forma: uma maré de sorte inacabável, uma tragédia interminável...Vamos ser felizes para sempre, ou viver na miséria até o fundo do poço. E nunca é assim.
Dizer que a vida tem seu ciclo e tudo são fases, pelo jeito não é tão óbvio quanto parece. Por mais que bastem dois minutos de reflexão para percebermos a naturalidade disso, dificilmente alguém de fato pára pra pensar no assunto. Ou estamos felizes demais para querer nos preocupar, ou estamos muito abatidos ou nervosos para perceber que, uma hora, tudo passa. De uma forma ou de outra, as coisas mudam. Na vida pessoal de cada um de nós haverá eventos que virão causar um terremoto particular em nosso mundo, assim como de tempos em tempos haverão comoções globais que afetarão, ainda que o mínimo possível, a rotina de grande parte da humanidade como um todo. E é assim que tem que ser: movimento, mudanças, transformações. Isso é absolutamente natural e necessário. Nada mais verdadeiro do que, estando diante de um acontecimento definitivo, se diga "TINHA de ser..!". Porque, pra sorte de uns e azar de outros, a seu tempo tudo muda, a natureza segue seu rumo independente do que queremos. Lógico que cada um pode e deve fazer seu próprio caminho, batalhar pelo que acredita...Mas achar que é possível ter o controle total sobre a própria vida e a de outros, é no mínimo infantilidade...

Desde antes de nascermos, nós já estamos interagindo com o mundo, modificando a vida de muitas pessoas. Antes mesmo da concepção nós já derrubamos a primeira peça da fileira gigante de dominós que é o mundo. E isso nunca mais pára, pelo menos até que não exista mais nenhum vestígio de nossa passagem pela Terra: nenhuma lembrança, nenhum registro, nada.

terça-feira, junho 05, 2007

"Tá na hora, tá na hora.."

"...de tomar vergonha na cara e voltar a atualizar isso aqui." Não posso nem culpar os deveres da maternidade:minha filha é um anjo, só come, dorme e suja fralda. *risos*. Eu é que tenho andado desperdiçando tempo por aí, brincando mais no Google Earth do que interessada em publicar notícias sobre o entediante caos da minha vida. *risos*

Tenho também trabalhado no meu portfolio online. Portfolio de redatora é um troço complicado, não sei se eu é que ando com a criatividade em baixa, ou com a autocrítica em alta. Um monte de trabalhos que eu antes achava "geniais", agora tô achando uma caca, e não quero colocar aquilo na vitrine nem a p... Resultado: boa parte do meu tempo é quebrar a cabeça pra ver se saem coisas novas, que realmente reflitam meu estilo, e a fase produtiva na qual me encontro agora. Vamos ver o que sai.

Ser mãe de uma menina também mudou muita coisa no meu jeito de ver o mundo e sentir as coisas. Inclusive, ás vezes até me sinto estranha, um pouco culpada, de não estar realmente sentindo aquela "febre de berçário" que acomete todas as jovens mães. Parece que um bebê faz com que as mães só pensem em fraldas, mamadeiras, brinquedinhos, berços, coisinhas fofas, em falar fininho quaisquer besteirinhas meigas...Sei lá, eu olho pra minha filha e, apesar de ela ter pouco mais de dois meses, eu não consigo deixar de enxergá-la acima de tudo como uma pessoa, um ser humano que, por mais dependente de mim que ela seja agora, não é só um "pedaço de mim" : logo ela terá opiniões próprias, vida própria, idéias que talvez (e com certeza, em algum momento) poderão ser opostas às minhas, e minha maior preocupação nesse sentido é justamente prepará-la para ter essa mentalidade independente e pessoal. Gosto de falar direito com ela, sem muitos "babebibobu" e "cuti-cuti". Acho que fiquei traumatizada com minha infância *rs*: não tinha nada que eu odiasse mais do que aqueles adultos que falavam comigo como se eu fosse meio débil mental. *risos*. Acho que a criança deve ser respeitada na sua inocência, mas querer que ela aceite que o universo dela fique o máximo de tempo possível em ursinhos, desenhos e coisas fofas não é valorizar a infância, e sim coibir o desenvolvimento mental dela. Ninguém precisa explicar política pra um bebê de dois anos, mas julgar de imediato que ele não é capaz de entender nada do que está acontecendo é no mínimo um preconceito muito besta. *rs*. Criança entende muito mais do que a gente imagina, e eu digo isso por experiência própria. Minhas lembranças mais remotas são de gente que não me levava á sério. *rs*

Por isso, não adianta ninguém reclamar de me ouvir cantar os hinos oficiais pra embalar minha pequena. Aliás, eu fico louca da vida quando vêm dar palpites na criação da Julia. Vergonha maior é um país onde a maioria da população não sabe a letra do hino nacional.

Ou a Julia vira patriota, ou vai odiar mortalmente o Brasil, de tanto ouvir... *rs*